quarta-feira, 25 de junho de 2014

Maria Clara Bubna: mais um exemplo do fascismo da extrema-esquerda

Maria Clara Bubna: mais um exemplo do fascismo da extrema-esquerda

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Chegou o momento de tratar a questão de Bernardo Santoro, professor de direito da UERJ, que foi vítima de um patrulhamento ideológico tão imundo quanto imoral. Mais uma vez, a extrema-esquerda demonstra a incapacidade de convivência com o contraditório, apelando aos jogos mais sujos possíveis. Quando eles tentam se defender (e o que eles fizeram contra Santoro não tem defesa), aí criam verdadeiras obras de arte do cinismo.
Enfim, em quatro passos, vamos analisar o tamanho da perversidade, misturada com irracionalidade, dos ultra-esquerdistas nessa questão.
1. O “pomo” da discórdia
Tudo começou quando Bernardo Santoro postou em seu Facebook uma mensagem com uma série de verdades, que tendem a constranger as feministas. Veja abaixo:
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Guardem bem essa mensagem que acabaram de ler. Ela nos será útil no passo 4, lá no final.
2. Após perseguição ideológica, Bernardo Santono pede exoneração do cargo 
Como pode-se ver na página de Facebook de Bernardo, mesmo com ele tendo todas as provas em seu dispor, foi colocado sob julgamento, enquanto uma aluna que o difamou permanecia incólume. Diante de tamanha armação (puramente calcada em ideologia), ele pediu exoneração, até por que, pelo que podemos perceber, não dependia “do serviço”. Segue a mensagem, publicada em 4 de junho:
Para os alunos do primeiro e do segundo período da Faculdade de Direito da UERJ:
Em reunião da Conselho Departamental da Faculdade de Direito ocorrida hoje, foi proposto pelo CALC a abertura de sindicância e meu afastamento provisório do cargo de professor de Economia Política I e II em virtude das acusações de uma aluna de que estava sofrendo “assédio moral”.
Apresentei, dentre outras, as seguintes provas:
1 – Print do link do post onde a aluna acusa meu contrato de ser ilegal e onde sugerem ter havido favorecido pessoal no concurso em que fui aprovado (se fizeram isso, fizeram muito mal, já que fui o terceiro colocado);
2 – Cópia dos e-mails das alunas que criavam cizânia, onde combinamos que elas teriam a OPÇÃO de fazer um trabalho ao invés de prova, e sempre convidando-as para fazermos a paz e retomarmos com o andamento natural da aula;
3 – Cópia da discussão entre essa aluna da UERJ e uma aluna da UFRJ (que não foi minha aluna), onde as duas decidem fazer a tal nota conjunta mentirosa em que afirmam que eu persigo politicamente mulheres na faculdade, que me fez virar o alvo do movimento feminista do Brasil inteiro, me fez ter de dar explicações até a um jornal local e fez um evento acadêmico ser cancelado por falta de segurança, como relatado pelo organizador do evento com testemunhas;
4 – Cópia e testemunhos escritos de uma série de ações injuriosas e até ameaçadoras da aluna contra mim;
5 – Cópia de declaração das minhas turmas da UFRJ em defesa da minha pessoa, atestando minha conduta ilibada;
6 – Cópia da mensagem onde, por conta de todos os transtornos sofridos, entendia que era de mútuo interesse o fim da relação professor-aluna, em virtude de todo o caos que essa senhorita gerou na minha vida pessoal e profissional nas últimas duas semanas;
7 – Cópia da mensagem para outra aluna, que tem deficiência auditiva, a quem propus também o mesmo modelo alternativo de avaliação, além de aulas particulares exclusivas, o que a deixou muito contente;
8 – Cópia de mensagem de Coletivo Feminista onde ameaçam invadir e “me esculachar” no evento da minha defesa de dissertação de mestrado.
Apesar de toda a farta documentação, o colegiado entendeu ainda assim que havia justa causa para abertura de sindicância, e que por conta do meu atual estado emocional (que, diga-se, é excelente dado que tenho sofrido ataques pessoais, ameaças e perseguições políticas de todo o Brasil há duas semanas) eu deveria ser afastado provisoriamente das minhas funções.
Respeitando a decisão do Colegiado, mas discordando por ser manifesto caso de injustiça, decidi nesta tarde pedir exoneração imediata do meu cargo de professor na Faculdade de Direito da UERJ.
Venho pedir desculpas para todos os meus alunos de ambos os períodos, mas infelizmente não havia como eu estender essa luta por mais tempo. Essa situação já estava afetando minha família, em especial minha esposa e filho, e meu trabalho (por conta dessas questões acadêmicas e de “julgamentos”, estamos indo para quinta-feira e só consegui trabalhar na terça de manhã).
Repudio com veemência o patrulhamento ideológico e a violência conduzida pelo movimento feminista contra minha pessoa. Não aceito a proposição educadamente apresentada na Congregação de que homens são opressores naturais da mulheres, com todo o respeito ao professor que se manifestou assim. Não aceito a sugestão de que persegui esquerdistas na minha classe. Isso é absurdo e todos os meus alunos sabem disso. Fiquei particularmente ofendido com isso.
Espero que vocês entendam que não estou saindo por vontade própria e sei também que não é a vontade de 98% de vocês, mas saibam que sempre estarei à disposição de vocês para o que precisarem.
Foi realmente uma grande honra poder ter sido o professor de vocês, ainda que por um período tão breve.
Abraços para todos.
É muito importante que ele tenha guardado prints, pois isso novamente nos será útil na quarta parte.
3. Rodrigo Constantino denuncia a perseguição ideológica contra Santoro. 
Em 7 de junho, Rodrigo Constantino publicou o post Feministas da UFRJ fazem perseguição ideológica a professor liberal.
Rodrigo disse:
Há algo novo no ar: cada vez mais professores e alunos saem da toca (ou do armário) e se assumem liberais nas universidades brasileiras. Aquilo que foi domínio da esquerda por décadas está ameaçado agora, pois mais e mais gente cria coragem de remar contra a maré vermelha e desafiar a doutrinação marxista. Naturalmente, há forte reação do lado de lá, não acostumado a conviver, de fato, com a pluralidade e diversidade.
Um caso recente ilustra bem isso. O diretor do Instituto Liberal, Bernardo Santoro, que dá aula na UERJ e na UFRJ, foi vítima de uma perseguição ideológica liderada por um grupelho feminista que, acima de tudo, demonstra total falta de senso de humor (marca registrada dos “revolucionários” e “fascistas do bem”).
No mesmo post, vemos o esclarecimento de Bernardo Santoro sobre o print apresentado pelo Coletivo de Mulheres da UFRJ:
Em primeiro lugar vou explicar como a história toda surgiu. Alguns alunos da graduação e da pós-graduação da UERJ, meus amigos, reclamaram que estavam sendo perseguidos pelo movimento feminista na UERJ pelo seu perfil conservador. Achando que essa reclamação era um exagero, fiz uma brincadeira com esses amigos dizendo que eles deviam agradecer pelo fato do feminismo ter existido, pois isso teria libertado o homem do sistema patriarcal também e criado um sistema que lhes favorecia muito. Essa clara brincadeira com amigos conservadores, fora do âmbito da UERJ e da UFRJ, foi deturpada de maneira sórdida pelo “Coletivo de Mulheres da UFRJ”, e seria vista como uma brincadeira se não fosse por esse parágrafo, escrito pelo Coletivo: “Bernardo é conhecido por citações pejorativas em sala de aula contra diversos movimentos sociais que buscam uma sociedade mais igualitária e recentemente tem intensificado seus ataques públicos contra as mulheres e o movimento feminista, em especial o das mulheres da faculdade de Direito da UERJ”.
Nunca, em momento nenhum, citei pejorativamente movimentos sociais ou ataquei mulheres e o movimento feminista, especialmente dentro da faculdade de Direito da UERJ ou da UFRJ. Pelo contrário, sou conhecido por minha defesa do contraditório e abertura democrática a todos os alunos. Pode perguntar a qualquer aluno marxista meu e ele atestará que a aula é marcada pela pluralidade e respeito ao pensamento diferente. Essa mentira foi feita, de acordo com pessoas que já se propuseram a testemunhar publicamente, pela aluna Maria Clara Bubna e jogada para o Coletivo da UFRJ, que a divulgou sem prévio esclarecimento.
Abro parênteses para falar dessa aluna. Desde o primeiro momento a aluna antipatizou comigo sem nenhum motivo que não fosse ideológico, e mesmo com toda a minha paciência, ela se recusava a ir às aulas. Contando com a aula de ontem, em todo o período foi apenas a terceira aula assistida por ela. Ela injuriava o professor constantemente seja ao vivo (com testemunhas), seja pela internet (com prints).
O auge das calúnias foi a alegação, pela internet, de que o meu contrato seria ilegal por conta de decisão judicial (que, diga-se, não abarca o contrato do professor), e sugerindo que houve favorecimento pessoal nessa contratação, o que põe em xeque a idoneidade de toda a Direção da Faculdade de Direito da UERJ, em especial o Vice-Diretor João Eduardo Pereira e o Coordenador da Graduação, Gustavo Siqueira, que foram membros da banca que aprovou o professor em concurso.
Destaco também que o grupo de esquerda vinculado a essa aluna acusou de discriminação contra mulheres o prof. Marcello Ciotola (com print – UERJ e UNESA) e o prof. Paulo Emílio de Macedo (sem print, pois foi apagado antes – UERJ e UFRJ), sem falar em nomes, pois eles são professores efetivos, e eu, um reles professor substituto.
No mesmo dia, extremamente aborrecido pelas calúnias levantadas contra ele e contra a Direção da Faculdade de Direito, declarei em sala que quem quisesse poderia não assistir as aulas e que eu aprovaria os alunos com nota mínima. Três alunas aceitaram, Maria Bubna e outras duas, em e-mail enviado a mim. Respondi, já de cabeça fria, que não poderia, por razões acadêmicas, aprová-las sem avaliação, motivo pelo qual daria um trabalho para as três alunas fazerem, e enviei o texto que é um resumo da matéria toda para esse trabalho, o que foi aceito. Inclusive, avisei que elas poderiam frequentar A AULA A QUALQUER MOMENTO E FAZER AS PROVAS AO INVÉS DO TRABALHO. Uma das alunas mudou de ideia e vai fazer as provas, o que foi motivo de muita alegria para mim. Esse mesmo rito de avaliação foi o utilizado para a aluna Malu Brito, que por problemas de deficiência auditiva, tinha dificuldades de acompanhar a aula. Eu, inclusive, me dispus a dar aulas particulares para ela fora do período de aula, mesmo sem ser pago para tal.
Quando fiquei sabendo que a aluna foi a responsável pela difamação feita pelo Coletivo de Mulheres da UFRJ, decidi processá-la criminalmente, por ser meu direito de cidadão contra o verdadeiro bullying feito pela aluna durante todo o tempo. Isto posto, procurei sim a aluna para discutir a possibilidade de desligamento da mesma da matéria, e nunca obtive retorno, mas nunca exigi, em momento nenhum, sua saída, e a aluna, inclusive, compareceu pela terceira vez no semestre na aula de segunda passada. Esse sentimento perpassa pelo mesmo motivo pelo qual juízes são suspeitos de julgar inimigos no processo civil (art. 135,I do CPC). E é isso que a aluna tem se mostrado perante mim: ser minha inimiga, mesmo sem nenhum motivo aparente, pois sempre fui condescendente com os atos levianos da aluna. Portanto, com essa ação, estava PROTEGENDO a aluna, e não o contrário, por entender que não há mais condições de se manter um relacionamento profissional ou acadêmico com a mesma.
Lembro, nesse ínterim, que a aluna ignorou por completo todas as repercussões que suas ações infundadas poderiam trazer para mim, que possuo uma esposa que não pode trabalhar porque precisa cuidar do nosso filho, que é uma criança especial (autismo).
Vale ressaltar ainda que a totalidade de alunos meus na UFRJ foram em minha defesa em manifestação online e que estão averiguando a possibilidade de fazer um grande abaixo-assinado em minha defesa, mesmo já estando de férias.
Nesse tempo também recebi ligações de números privados que nada falavam, um evento acadêmico em que eu participaria criticando a reforma agrária foi cancelado por falta de segurança e continuam as ameaças a todo evento que participo, inclusive uma ameaça de invasão à minha defesa de dissertação de mestrado, nesta sexta, que terá segurança reforçada.
Por fim, destaco que tudo o que foi escrito aqui está amplamente documentado, com prints ou testemunhos, e será entregue à Direção das faculdades em questão ainda nessa semana para que as providências cabíveis sejam realizadas.
Na UFRJ o Centro Acadêmico de lá retirou as acusações após entrevistar mais de 30 alunas minhas e todas afirmarem que sou um ótimo professor e de caráter ilibado.
Meu único erro nessa história toda foi ter sido condescendente com ela o tempo todo. Quando ela me caluniou dizendo que meu contrato era ilegal e insinuaram que eu era não-concursado, eu deveria ter levado o caso para a direção imediatamente. Quando eu descobri que ela era a responsável pelo post difamatório do coletivo de mulheres da UFRJ, ao invés de amigavelmente tentar terminar o nosso vínculo, deveria ter entrado com um processo administrativo contra ela. Ao invés disso, ela usou a minha boa-vontade e minha compaixão contra mim.
Na UERJ, o Centro Acadêmico entrou com um pedido de sindicância e afastamento preventivo, que foi aceito. Eu fiz uma defesa que era interrompida o tempo inteiro pelo Diretor, e os chefes de departamento deixaram claramente sua antipatia por mim, por questões políticas, e por isso pedi exoneração, mas mudei de ideia. Agora vou lutar e vou até o fim. Antes do evento, se ouvia pelo corredor coisas do tipo “é uma ótima oportunidade para mostrarmos que essa faculdade tem sim uma posição ideológica”.
Lembro, novamente, a data desta postagem de Santoro: 7 de junho. Ou seja, 15 dias antes de Maria Clara Bubna postar a sua “versão dos fatos”, que, diante das evidências trazidas pelo gestor, se tornam mais um exemplo do mau caratismo que veremos a seguir.
4. O cinismo apavorante de Maria Clara Bubna
Diante de tudo que a extrema-esquerda fez contra Santoro, era se de esperar que eles se escondessem, envergonhados. Mas no caso da esquerda, eles sempre encontram uma forma de arquitetar discursos cínicos, que só seriam cabíveis a um psicopata. Tudo para justificar a perseguição de um professor.
Segue então, o “Manifesto de Maria Clara Bubna” (que será comentado, além de submetido, em especial, a um merecido escrutínio cético):
Por muitos dias, eu optei por permanecer calada.
Estranho, pois o que se viu, a partir das evidências apontadas por Santoro, foi uma postura muito “serelepe” por parte de Maria Clara Bubna difamando o professor e liderando uma ação orquestrada para prejudicá-lo profissionalmente. Já pegamos Maria Clara na mentira logo na primeira frase. Começamos bem…
Talvez numa tentativa de parecer madura (como se o silêncio fosse reflexo de maturidade) ou evitando que mais feridas fossem abertas, eu escolhi, nesse último mês, por vivenciar o inferno em que fui colocada com declarações breves e abstratas e conversas pessoais cautelosas.
Deixe-me ver: (1) o professor sai perdendo, (2) o grupo ultra-marxista dela sai vitorioso, (3) ela diz que viveu um inferno. Ela já começa jogando com uma ausência deliberada de senso de proporções, jogo que foi feito de encomenda para psicopatas.
Esse texto é um apelo a não só o meu direito de resposta, mas o meu direito a existir e me manter de pé enquanto mulher.
Na era dos blogs, não existe mais essa de “apelo à direito de resposta”. Quem quer escrever, escreve. Ela já começa tentando se fingir de vítima. E essa de “meu direito de existir e me manter de pé”? Será que as amigas feministas dela não dão risada dessas lágrimas de crocodilo?
Ouvindo Bernardo Santoro se referir aos médicos cubanos como “escravos cubanos”, a Marx como “velho barbudo do mal”; explicar o conceito de demanda dizendo que ele era um “exímio ordenhador pois produzia muito leitinho” (sic) e que o “nazismo era um movimento de esquerda”, decidi por me afastar das aulas e tentar acompanhar o conteúdo por livros, gravações, grupos de estudo…
Atenção! Precedente aberto: se existir qualquer professor marxista atacando os “médicos brasileiros fascistas”, “Reagan como arauto do mal” ou dizendo que “nazismo é de direita” podemos então defender o direito de não poder continuar assistindo a aulas e seguir ganhando nota? Ah, assim ficou fácil demais…
Já ciente do meu posicionamento político e percebendo minha ausência, o professor chegou a indagar algumas vezes, durante suas aulas: “onde está a aluna marxista?”
Bernardo Santoro tinha prints. Maria Clara tem ao menos um vídeo demonstrando o que ela falou? Senão, a afirmação dela é igual a afirmação do tiozinho do sítio dizendo que viu o saci pererê roubando os ovos no galinheiro. (Aliás, não sei qual personagem folclórico roubava ovos, mas foi o que deu para arranjar…)
No dia 15 de maio deste ano, Bernardo postou em sua página do Facebook, de maneira pública, um post sobre o feminismo. Usando o argumento de que se tratava de uma “brincadeira”, o docente escarneceu da luta feminista e das mulheres de maneira grosseira e agressiva. A publicação alcançou muitas visualizações, inclusive de grupos e coletivos feministas que a consideraram particularmente grave, em se tratando de um professor, como foi o caso do Coletivo de Mulheres da UFRJ, universidade em que Bernardo também leciona. A partir do episódio, o Coletivo de Mulheres da UFRJ escreveu uma nota de repúdio à publicação do professor, publicada no dia 27 de maio na página do próprio Coletivo, chegando rapidamente ao seu conhecimento. Foi o estopim. Fazendo suposições, o professor começou a me acusar pela redação da nota de repúdio e a justificou como fruto de sua “relação conflituosa” comigo, se mostrando incapaz de perceber quão problemático é escarnecer, de maneira pública, de um movimento de luta como o feminismo.
Oh, coitadinha! Será que ela se sentiu tão ofendida com o que Santoro postou? (reveja lá no comecinho deste post, no item 1 deste “case” de investigação cética).
Fui investigar o perfil de Facebook de Maria Clara, e olhem só o que achei logo na seção de fotos:
bubna
E ainda vem com avaliação:
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Será que ela realmente não esperava que fossemos investigar as fotos PÚBLICAS que ela tem no Facebook? Depois desse nível de baixaria (que ela endossa), é claro que ela entende o “escarnecimento de movimento de luta” como parte da linguagem padrão do seu dia-a-dia. Se ela não se preocupa em baixar o nível do debate (como vimos nesse meme acima), podemos notar que quase todas as encenações dela se fingindo de “oprimida” ou “mulher sensível que sofre” não passam de armadilhas para enganar incautos.
Fui então ameaçada de processo.
Só que ela não foi ameaçada de processo pelo mero repúdio, mas por MENTIR dizendo que o conteúdo da brincadeira postada por Santoro no Facebook (que foi até leve em comparação com a provocação publicada por Maria Clara contra os adeptos do orgulho hétero) se refletia em ofensas às feministas em sala de aula. Alegação que Maria Clara jamais conseguiu provar.
Primeiro com indiretas por comentários, onde meu nome não era citado. Alguns dias se passaram com uma tensão se formando, tanto no meio virtual quanto nos corredores da minha faculdade. Já se tornava difícil andar sem ser questionada sobre o assunto.
Alguém coordena uma ação de patrulhamento ideológico e se incomoda com “questionamento sobre o assunto”? É evidente que ela está tirando uma na cara de seus leitores. Essa aí não respeita nem mesmo as amigas feministas dela que publicam seus dramalhões cínicos.
Veio então, dias depois, uma mensagem privada do próprio Bernardo. A mensagem me surpreendeu por não só contar com o aviso sobre o “processo criminal por difamação” que o professor abriria contra mim, mas por um pedido do mesmo para que nos encontrássemos na secretaria da faculdade para que eu me desligasse da minha turma, pois o professor não tinha interesse em continuar dando aula para alguém que processaria.
Aqui novamente vemos uma contradição grave de Maria Clara. Em 7 de Junho, Santoro já havia dito: “[...] procurei sim a aluna para discutir a possibilidade de desligamento da mesma da matéria, e nunca obtive retorno, mas nunca exigi, em momento nenhum, sua saída, e a aluna, inclusive, compareceu pela terceira vez no semestre na aula de segunda passada”. Ela alegou “exigência”, mas quais as evidências trazidas? Até agora, nada…
Nesse ponto, meu emocional já não era dos melhores. Já não conseguia me concentrar nas aulas, chorava com uma certa frequência quando pensava em ir pra faculdade e essa mensagem do professor serviu para me desestabilizar mais ainda.
É muito fácil contar historinhas sobre o próprio estado emocional. Sem provas, ela poderia até dizer que “pensou em se matar”. Aqui é pura questão de criatividade.Mas, novamente, sem uma nesga de evidência…
Procurei o Centro Acadêmico da minha faculdade com muitas dúvidas sobre como agir. Foi decidido então levar o assunto até o Conselho Departamental que aconteceria dali alguns dias. No Conselho, mesmo com os repetidos informes de que não se tratava de um tribunal de exceção, Bernardo agiu como se fosse um julgamento. Preparou uma verdadeira defesa que foi lida de maneira teatral por mais de quarenta minutos. Conversas e posts privados meus foram expostos numa tentativa de deslegitimar minha postura. Publicações minhas sobre a militância feminista e textos sobre minhas preferências políticas foram lidos pelo professor, manipulando o conteúdo e me expondo de maneira covarde e cruel. Dizendo-se perseguido por mim, uma aluna do primeiro período, Bernardo esqueceu-se que dentro do vínculo aluno/professor há uma clara relação de poder onde o aluno é obviamente o elo mais fraco. Eu, enquanto aluna, mulher, jovem, não possuo instrumentos para perseguir um professor. O Conselho, por fim, decidiu pela abertura de uma sindicância para apurar a postura antipedagógica de Bernardo. Não aceitando a abertura da sindicância, o professor, durante o próprio Conselho, comunicou que iria se exonerar e deixou a sala. Foi repetido incansavelmente que a questão para a abertura da sindicância não era ideológica, mas sim sobre a postura dele como docente. Bernardo, ao que parece, não entendeu.
Aqui o vitimismo artificial chega à estratosfera.
Ela contatou Centro Acadêmico, que levou a questão ao Conselho Departamental. Em seguida, se indignou por que Bernardo levou um caudal de provas contra ela (mesmo em um jogo de cartas marcadas).
Diante das provas, ela usa o truque da eterna vítima: “Bernardo esqueceu-se que dentro do vínculo aluno/professor há uma clara relação de poder onde o aluno é obviamente o elo mais fraco”. Na verdade, o aluno geralmente é o elo mais fraco, mas essa relação é invertida quando os alunos estão protegidos por “coletivos” aparelhados pela máquina estatal. Diante desses grupos, os dissidentes, como Santoro, sempre são o elo mais fraco.
Ela se irritou devido ao fato dos posts dela terem sido expostos. Mas eram ou não eram posts? Eu mesmo peguei uma imagem na página dela que comprometeu todo seu vitimismo artificial. O que importa é: os posts são reais ou não? Como não refutou as evidências de Santoro, ela joga mais choradeiras: “manipulando o conteúdo e me expondo de maneira covarde e cruel”. Quais manipulações? Tem como provar?
O recurso tentado aqui é o ataque não-especificado. Exemplos: “tudo que dizem de mim é mentira”, ou “o que falaram para você é falso”. Mas o que é mentira? O que é falso? Esse tipo de recurso tentado por ela não passa em qualquer crivo cético…
A cereja do bolo vem quando ela diz que “foi repetido incansavelmente que a questão para a abertura da sindicância não era ideológica”, ou seja, ela antecipadamente já tomou partido do conselho. Esse ato falho já é suficiente para mostrar que o único motivo para o julgamento de Santoro era ideológico. E isso ele entendeu direitinho.
No dia seguinte, saiu uma reportagem no jornal O Globo sobre a questão. O professor declara que eu sempre fui uma “influência negativa para a turma”.
Procurei essa reportagem e não encontrei. Se algum leitor tiver acesso e puder me mandar, agradeço de antemão. Eu já aposto que encontrarei mais mentiras na alegação de Maria Clara.
Alguns dias depois, a cereja do bolo: seu amigo pessoal, Rodrigo Constantino, publicou, em seu blog na Revista Veja, uma reportagem onde eu era completamente difamada e exposta sem nenhum aviso prévio sobre a citação do meu nome.
Quais as difamações? Notaram de novo o recurso do ataque não-especificado? O truque é usado para esconder que Bernardo só publicou fatos a respeito de Maria Clara.
A reportagem por si só já era deprimente, mas o que ela gerou foi ainda mais violento.
Aqui é a imputação de falsa culpa. Ela vai afirmar (sem provas, como sempre) que se algo aconteceu com ela é por causa de “argumentos do Bernardo Santoro” ou “texto do Rodrigo Constantino”. Assim fica fácil, não é? Mas como sempre, provar que é bom…
Comecei a receber mensagens ameaçadoras que passavam desde xingamentos como “vadia caluniadora” até ameaças de “estupro corretivo”. Meu e-mail pessoal foi hackeado e meu perfil do facebook suspenso.
Não dá para saber se as tais ameaças realmente existiram ou se foram inclusive criadas por fakes dela ou por suas amigas. Do jeito que até agora só a falsidade imperou em seu discurso, era de se esperar que ela viesse com evidências. Por exemplo, que tal algum perfil verdadeiro associado a Santoro fazendo ameaças? Ah, não existem essas evidências, certo? Como eu disse, o discurso dela tem menos evidências que declarações de sitiantes a respeito de uma suposta aparição do monstro da fortaleza.
A situação atual parece estável, mas só parece. Ontem, no meu novo perfil do facebook, recebi mais uma mensagem de um homem desconhecido dizendo que eu deveria ser estuprada. Não, eu não deveria. Nem eu nem nenhuma outra mulher do planeta deveria ser estuprada, seja lá qual for o contexto.
É engraçado que toda adepta da extrema-esquerda sempre arruma alguém para a “ameaçar de estupro online” para depois se fingir de vítima. Até Jandira Feghali apareceu com esse tipo de conversa. O difícil é acreditar que alguém queria estuprar Jandira, ou até mesmo Maria Clara.
Decidi quebrar o silêncio, romper com essa postura conformista e empoderar minha voz. É preciso que as pessoas tenham noção da tensão social que vivemos onde as relações de opressão estão cada vez mais escancaradas e violentas.
Só que a única violência que se viu foi aquela cometida contra um professor. Simples assim. Jogos nesse parágrafo: Ausência deliberada de senso de proporções e Acuse-os do que fazemos. Isso já começou a cansar…
Em todo esse desenrolar, eu me vi em muitos momentos me odiando. Me odiando por ser mulher, me odiando por um dia ter dado valor à minha voz. Me vi procurando esconderijos, me arrependendo de ter entrado na faculdade de Direito, de ter acreditado na minha força. Me detestei, senti asco de mim.
Ela não tem que se odiar por ser mulher (aliás, mais um discurso nonsense e irracional). Deveria se envergonhar por ser tão intelectualmente desonesta, por ser incapaz de escrever um único parágrafo sequer sem jogos sujos, por se fingir de vítima de forma artificial, por manipular a emoção alheia de forma canalha, por prejudicar a vida de profissionais por questões puramente ideológicas, por defender a censura, por fazer uso de seus grupelhos ideológicos para obter benefício particular em uma universidade que é bancada por impostos de outras pessoas.
Conclusão
Já passou da hora de privatizarmos instituições como UERJ e UFRJ. No Brasil, hoje em dia, não se aprende muita coisa que preste nesses lugares, que se tornaram antro da politicagem mais podre que as mentes mais depravadas do país conseguiriam conceber. Quem tem que se explicar são os reitores desses locais, que permitiram baixarias como estas, promovidas por seres que mentem por parágrafo, como Maria Clara, dessem resultado.

Fonte:
http://lucianoayan.com/2014/06/24/maria-clara-bubna-um-show-de-mau-caratismo-e-irracionalidade-de-mais-uma-fascista-da-extrema-esquerda/

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