sábado, 24 de maio de 2014

Militante de esquerda e simpatizante do PC do B denúncia CUBA

Militante de esquerda e simpatizante do PC do B denúncia CUBA.

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Militante de esquerda, simpatizante do PC do B, o escritor angolano Nelson Pestana foi preso político em Angola. Ele conta que a tortura era feita pelo Exército cubano. Segundo ele, Fidel dilapidou o patrimônio de Angola, roubando até fábricas que eram levadas para Cuba. O exército cubano chegou a estuprar mulheres

O papel de Cuba em Angola, do meu ponto de vista foi um papel de potência de segundo grau e de colonização. Os cubanos representaram um mercenarismo de Estado. Da mesma maneira que houve a intervenção de outros exércitos, como o sul-africano e o zairense, por parte dos outros movimentos de libertação, Cuba interveio para apoiar o MPLA. E interveio como força expedicionária que se apropriou da riqueza nacional, inclusive porque os cubanos, a uma determinada altura, mandavam no país.
Os angolanos eram marionetes nas mãos dos cubanos. O poder angolano de Agostinho Neto dependia da força expedicionária cubana. Tanto é assim que, quando houve uma cisão dentro do MPLA e há um golpe de Estado em 27 de maio de 1977, esse golpe é controlado pelos cubanos, que estão do lado de Neto. São os cubanos que reprimem a tentativa de golpe de estado dessa corrente do MPLA, que era comandada por Nito Alves e que tinha o apoio da União Soviética.
Os cubanos tinham interesses próprios, como potência regional de segunda ordem, e, nesse caso, ficaram em lado oposto aos soviéticos.
A intervenção em Angola trazia um desafogo para a própria economia cubana. O internacionalismo é discurso de propaganda. Os cubanos eram pagos e bem pagos, inclusive os soldados, não era só o pessoal civil que era pago. Lembra-me que, numa determinada altura, cada soldado cubano custava mil dólares para Angola, por mês. Era uma fatura muito elevada.
O internacionalismo era apenas um discurso de legitimação. Essas quantias em dólares pagas aos cubanos deram um desafogo à economia de Cuba, que estava extremamente estrangulada na altura em que eles fizeram a intervenção em Angola. Daí os interesses diferentes de cubanos e soviéticos. Cuba apoiou Neto porque ele dava maior garantia aos cubanos de permanência no país. Cuba chegou a ter 60 mil pessoas em Angola, entre soldados e civis.
Não eram os angolanos que diziam: "Agora, precisamos de 20 médicos". Cuba que mandava 30 médicos. Angola tinha que os aceitar e lhes pagar os salários, além de comprar todo o material que era operado pelos cubanos. Inclusive, antes de Angola estruturar sua própria força repressiva, os cubanos é que torturavam diretamente os angolanos.
Os cubanos são idolatrados como internacionalistas, sei que na América Latina eles têm essa imagem, mas, pelo lado da população angolana, eles são vistos como força de intervenção. Eles tiveram as práticas de todas as forças de intervenção, como violação de mulheres, apropriação de fábricas completas. Os cubanos, normalmente, eram os primeiros que chegavam às cidades desertadas pelas forças sul-africanas e de outros movimentos de libertação. Então, os cubanos se apropriavam de tudo aquilo que lhes interessava. 
Conta-se, inclusive, uma anedota, que acho que tem a ver com a realidade, que, numa primeira viagem de Estado que Agostinho Neto fez a Cuba, ele levou vários ministros, entre eles o ministro da Justiça, que teve a surpresa de ver, em Havana, o carro que lhe tinha sido roubado em Havana. 
Muitos carros circulavam em Havana com a matrícula "MP", que significava "matrícula pedida". Eram carros roubados em Angola, levados para Cuba e, depois, matriculados com uma nova chapa cubana.
Mas não foram só carros. Foram roubadas até fábricas. Eram desmontadas as fábricas, postas em barcos e levadas para Cuba, assim como clínicas e hospitais.


Qualquer semelhança é extrema coincidência
Os cubanos fizeram uma depredação histórica em Angola, não só porque arrancavam coisas para levar para Cuba, mas também porque quebraram monumentos, alegando que eram alusivos ao colono. E a depredação dos cubanos não foi só na retirada deles, mas assim que chegaram. Era uma depredação organizada. Por exemplo, em Cabinda, que é uma região de floresta, que tem madeiras preciosas, eles cortavam a madeira, punham nos barcos e levavam, simplesmente não pagavam impostos, não pagavam a madeira, não pagavam nada. Faziam uma exploração da madeira, por conta própria, sem qualquer autorização ou acordo entre Cuba e Angola. Os cubanos destruíram a produção de cana-de-açúcar em Angola. 
Os cubanos comandaram, durante muito tempo, a marinha mercante angolana, e fretavam barcos para servirem à sua própria marinha mercante. E nós pagávamos frete de barcos cubanos que serviam à sua marinha mercante.
Eles fizeram imensas coisas. Há coisas que já estão sendo mais ou menos relatadas por cubanos dissidentes. De qualquer maneira, os cubanos não saíram totalmente de Angola. Saíram as tropas. Muitos deles converteram-se em negociantes e continuam em Angola, com lojas de comércio externo, clínicas, entre outros negócios. 
Alguns deles são uma força de reserva do próprio regime, porque um general que vira comerciante é sempre general. Há bem pouco tempo, o presidente angolano José Eduardo dos Santos visitou Cuba para um novo incremento da colaboração militar com Cuba. Apesar dos pesares, não temos uma atitude revanchista em relação aos cubanos. Naquilo que eles forem interessantes para Angola, conversamos muito bem, pode haver colaboração com Cuba.
Deixe me dizer que conheci Cuba, em 1981, e o que mais me chocou em Cuba foi o racismo contra os negros, pior do que no Brasil, mas como é uma revolução socialista, fala-se muito de Guevara, esconde-se muito isso.
 A guerra em África, tanto em Angola como na Etiópia, serviu, também, um bocado à comunidade negra cubana para a sua afirmação, para a sua promoção social, porque não se viam generais negros no Exercito cubano. Passou a haver numa determinada altura, porque a intervenção em África fez com que o discurso de Fidel incidisse sobre a recuperação das raízes africanas cubanas e isso motivou certa promoção da comunidade negra cubana.
Há muito tempo que não vou a Cuba, mas, em 1981, quando estive lá, havia um racismo declarado em Cuba, a ponto de um branco não dançar com uma negra. E de eu me interessar por uma mulher que, nas circunstâncias, era negra e ela perguntar-me se eu efetivamente gostava dela, porque achava que um indivíduo com a minha pigmentação não poderia se interessar, de maneira nenhuma, por uma mulher de pele escura.
Porque em Cuba havia essa separação, a separação das raças. 
Eu tinha companheiros cubanos desportistas que não dançavam num baile com brancas, porque se fossem pedir para dançar, elas não aceitavam porque eles eram negros. É um racismo que se pode encontrar mesmo nos textos do José Martí, quando ele fala no nosso "irmão mais novo", o negro, numa atitude paternalista, que é, também, uma forma de racismo.
Costumo dizer aos meus amigos brasileiros, alguns com militância no PT, que Fidel Castro, moralmente, está uns pontos abaixo de Pinochet. Porque Pinochet era um ditador, mas, hoje, pôs a sua cadeira à disposição de um referendo. Fidel Castro, apesar de ter sido aconselhado a fazer o mesmo, até para renovar a sua legitimidade, nunca o fez e continua a manter uma ditadura das mais retrógradas. Mas eu costumo dizer aos meus amigos brasileiros que o nosso ditador é sempre mais simpático que o ditador do outro. O Pinochet era o ditador da direita e, por isso, é aquela besta que reprimiu a república, que matou Allende. Sabemos disso e tenho muito respeito por essa resistência, mas eu vi um resistente do Chile a ir buscar o Pinochet em Londres, para que ele não fosse julgado por Baltazar Garzón. E ele explicava que a democracia tinha sido negociada com esse ditador, que decidiu renunciar ao poder porque perdeu um referendo.
Bandeira de Angola após a vitória do Regime Comunista
Não tenho simpatia nenhuma por nenhum tipo de ditador, mas, como homem de esquerda, embora de uma esquerda democrática, que não aceita nenhuma forma de coação sobre as liberdades individuais e coletivas, não posso me identificar com um ditador como Fidel Castro. Eu me identifico mais com aqueles a quem ele chama de vendilhões da pátria, que são esses movimentos da sociedade civil que apenas têm a fragilidade de seus corpos para opor ao regime brutal de Fidel Castro. E é um regime verdadeiramente brutal. Não é por acaso que alguns intelectuais de esquerda que até há pouco tempo o apoiavam cortaram relações com ele. O último caso foi o do escritor José Saramago, que escreveu aquela célebre carta aberta.
Conheci Cuba e não vi as grandes conquistas do socialismo que eles vendem. Mas, mesmo que houvesse essas grandes conquistas do socialismo, nada justifica a opressão sobre as pessoas. Não é por um prato de arroz que um ditador qualquer tem direito a impor uma ditadura como a de Fidel Castro. 
Por isso, acho que o PT teria muito a ganhar demarcando-se desse tipo de ditadura, a não ser que ele concorde com uma política de dois pesos e duas medidas: por um lado, o PT que fez um percurso de 20 anos de luta e chegou ao poder pela legitimidade do voto popular; por outro, o PT que apóia Fidel Castro, um dinossauro que não tem legitimidade nenhuma.
Fidel não aceita pôr o seu poder ao referendo da população cubana, porque acha que isso é invenção do ianque. Mas não é. Ele pode organizar as manifestações que quiser, com a população que quiser, para dizer que aqueles ativistas cívicos cubanos que lutam pela liberdade do país não representam ninguém. 
Mas Ceaucescu, na Romênia, também tinha eleições com 90 por cento de aprovação, mas, de um dia para o outro, caiu e nós depois vimos o que era efetivamente esse poder. 
No Iraque, Saddam ganhou as últimas eleições que fez com 100 por cento dos votos, mas hoje vemos que as manifestações no Iraque contra a potência ocupante mostram uma pluralidade de movimentos e não 100 por cento em favor do ditador que foi derrubado pela intervenção americana. Fidel não tem, com certeza, 100 por cento da população do seu lado. Mas bastava que houvesse um cubano que pensasse diferente do Fidel para que ele tivesse o direito de pensar diferente.
Voltando ao PT, eu acho que há uma corrente no partido que, efetivamente, não aceita a democracia como modelo a seguir, que se submeteu a ela, nas circunstâncias do Brasil, e que, por isso, poderá ser sempre um risco para a própria democracia brasileira. 
E eu, não sendo brasileiro, sendo angolano, digo isso com preocupação, porque é normalmente nesses modelos ditatoriais que os nossos ditadores se inspiram. E, por isso, o exemplo brasileiro, nesse capítulo, pode ser um mau exemplo para Angola. 
E, como tal, eu tenho que me bater para que a própria democracia brasileira se fortaleça e se desenvolva naquele caminho que todos nós desejamos.
FONTE: http://www.club-k.net/index.php

Fonte via: http://midiadeofertas.blogspot.com.br/2013/05/militante-de-esquerda-e-simpatizante-do.html

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Não se pode enganar todo o mundo durante todo o tempo - "guerrilha marxista-petista-socialista das FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia)".

Não se pode enganar todo o mundo durante todo o tempo

Sociedad Colombiana Tradición y Acción
No dia 13 de dezembro último, a Sociedad Colombiana Tradición y Acción publicou no jornal “El Tiempo” (de Bogotá) um impactante comunicado sobre as “negociações de paz” que o governo colombiano realiza em Cuba com a guerrilla marxista das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).
Ocupando uma página inteira, o documento analisa aspectos fundamentais das negociações e questiona, de um lado a imposição de uma Reforma Agrária socialista e confiscatória nas denominadas “Zonas de Reserva Campesina”, a serem criadas por exigência do grupo guerrilheiro em 150 regiões do país, e de outro lado o papel das guerrillas no narcotráfico e nos sequestros.
Assinar um “acordo de paz” nessas condições é um grande equívoco do Estado, que a sociedade não pode aceitar, pois dessa forma jamais se obterá uma autêntica paz para a Colômbia.
Fac-simile do manifesto publicado pela Sociedad Colombiana Tradición y Acción no jornal “El Tiempo” de Bogotá
Fac-simile do manifesto publicado pela Sociedad Colombiana Tradición y Acción no jornal “El Tiempo” de Bogotá
As negociações claudicantes do governo colombiano com as Farc:
Quando começou o chamado “Processo de Paz”com as Farc, em setembro do ano passado, a opinião pública colombiana não foi unânime em relação ao desenvolvimento das negociações. A maioria concedeu credibilidade às boas intenções das Farc e um setor minoritário manteve uma atitude de desconfiança e perplexidade, pois não acreditava na honestidade dos grupos terroristas.
No momento oportuno, a Sociedad Colombiana Tradición y Acción se dirigiu ao País, em documento publicado no jornal “El Tiempo” (21 de outubro de 2012), afirmando que essas negociações estavam condenadas ao fracasso. Sempre dissemos que através das claudicações do Estado ante as exigências dos terroristas jamais se alcançará a verdadeira paz para a nossa Pátria.
Pouco mais de um ano depois de iniciada essa farsa, a opinião colombiana é clara e contudente, modificando radicalmente sua percepção sobre o avanço das negociações. A imensa maioria está abrindo os olhos diante do engano e do cinismo das Farc, que estão submetendo o País a uma extorsão inaceitável, e tão-só uma minoria, da qual fazem parte os áulicos do governo, ainda aceita que o futuro do País possa ser desenhado de comum acordo com os que o destruíram durante 50 anos.
O povo colombiano não pode aceitar que um punhado de terroristas, que ele rechaça e despreza pela enormidade de seus crimes, queira desenhar a seu bel-prazer o País no qual estamos vivendo 45 milhões de compatriotas. Ao longo de três décadas de diálogos fracassados, os guerrilheiros demonstraram à saciedade que são especialistas em mentir, enganar e manter farsas internacionais com o objetivo de se fortalecer e continuar uma guerra insensata que não tem cabimento nos tempos atuais.
Por que mudou a percepção do povo colombiano sobre o processo de paz? Pela simples razão de que ninguém pode enganar todo o mundo durante todo o tempo.
Uma verdade tão simples explica a indignação crescente em todos os setores de opinião, porque a realidade evidente que todos veem, mas que o governo não quer ver, é que as Farc estão caçoando uma vez mais do País e do mundo. Prova disso são os recentes ataques ao Exército, à Polícia e à população civil nas rodovias do Departamento [Estado] de Antioquia, e em Inzá, no Cauca, arrasada demencialmente com bombas.
Inexplicavelmente, vemos um Estado vitorioso na luta contra a guerrilha que atua como se tivesse sido derrotado, e uma guerrilha derrotada que atua como se fosse vitoriosa. E cumpre lembrar que a verdadeira paz jamais se obterá mediante a claudicação do Estado diante das exigências arrogantes dos terroristas.
A guerrilha marxista das Farc é a única e verdadeira inimiga da paz, acusação que injustamente se faz àqueles que manifestam sua perplexidade em relação ao chamado “processo de paz”. Mas vejamos de modo muito resumido as dimensões dos temas fundamentais que estão sendo negociados:
1 — Reforma Agrária e Zonas de Reserva Camponesa: A guerrilha marxista sempre desejou a expropriação das terras mais adequadas à agricultura e à pecuária. Além de impor uma Reforma Agrária socialista e confiscatória, que é a maior fonte de pobreza do campo, serão criadas 150 Zonas de Reserva Camponesa, que não se sabe bem o que são, mas que se parecem com 150pequenos “caguãs” [NdR: referência ao imenso território cedido pelo governo do ex-presidente Pastrana aos guerrilheiros em San Vicente del Caguán, no qual o Exército estava proibído de entrar] disseminados por toda a Colômbia.
2 — Os vínculos das Farc com o narcotráfico: É muito pouco o que a guerrilha disse sobre seus vínculos estreitos com o narcotráfico. As Farc se converteram em um dos mais poderosos cartéis de droga existentes no mundo, ao absorver todos os antigos cartéis que desapareceram. As somas gigantescas de dinheiro produzido por essa atividade criminosa constituem a principal fonte de financiamento dos grupos subversivos, sem que ninguém se atreva a denunciar onde esse dinheiro é escondido, quem o maneja e quais são seus principais beneficiados. Falou-se disso nas conversações de paz? As Farc continuarão com o negócio do narcotráfico? A Colômbia e o mundo exigem uma explicação sobre esses vínculos, que são evidentes.
3 — A guerrilha não entrega as armas: Já foi anunciado pelas Farc, com toda a arrogância que as caracteriza, que a foto da entrega das armas jamais se concretizará. A guerrilha afirmou que nunca as entregará como garantia dos acordos pactados.
Não entregam os sequestrados, pois dizem não tê-los: Primeiro disseram que não tinham sequestrados, afirmação que o governo aceitou como verdadeira no começo das negociações. Entretanto, ambas as partes, governo e terroristas, fazem malabarismos para ocultar que as Farc continuamente sequestram algum cidadão, submetendo-o à infâmia de pagar pelo seu resgate.
5 — Acesso dos terroristas a cargos eletivos: Os representantes dos grupos terroristas chegarão ao Congresso da República, às Assembleias Legislativas e às Câmaras Municipais em número ainda não determinado, por concessão do Estado e não pelos votos que consigam em eleições livres. Esta é a democracia que nos querem impor à força?
*   *   *
Haveria muitos outros aspectos absurdos e inaceitáveis nessas negociações, que mais parecem claudicações e que não podem ser aceitos pela opinião pública colombiana. Só para enumerar alguns deles, sem entrar em análise mais detalhada, figura o tema da redução do tamanho do Exército e da Polícia Nacional, além da exigência da guerrilha de abolir os tratados comerciais firmados recentemente com várias nações; e, evidentemente, o indulto e o perdão para todos os crimes cometidos por ela ao longo de 50 anos de terrorismo.
Diante de todos esses aspectos das negociações, é muito importante considerar que todas elas estão sendo feitas de forma secreta, ocultando-as da opinião pública e na contramão do que desejamos os 45 milhões de colombianos. Não queremos que um governo que foi eleito para continuar as boas obras do governo anterior queira nos entregar agora nas garras dos inimigos da Pátria e da civilização cristã, conduzindo-nos enganados para o inferno da guerra, enquanto de modo mentiroso nos fala de paz.
Um último aspecto que passou despercebido, mas que não deixa de ter grande importância, são os vínculos da guerrilha colombiana com o ditador Ortega, da Nicarágua. Este sinistro personagem sempre apoiou os grupos guerrilheiros colombianos e agora pretende valer-se de artimanhas internacionais para apoderar-se de nossos territórios marítimos. A exemplo das Farc, ele utiliza o princípio marxista de avançar e exigir benefícios quando a outra parte é débil.
Como vimos fazendo no decurso de mais de uma década, Tradición y Acción não pode deixar de pedir a assistência da Providência, e em especial da Padroeira da Colômbia, a Virgem Nossa Senhora de Chiquinquirá, para que nos proteja das consequências funestas desses acordos.
A Colômbia deseja um rumo diferente daquele que nossos governantes nos estão impondo. Quando os índices de popularidade do governo atingiram índices irrisórios e a aceitação da opinião pública aos grupos terrorista é nula, o que existe na realidade é um imenso clamor, surgido do mais profundo da opinião do País, exigindo uma mudança de rumo que nos salve do desastre a que estamos sendo conduzidos.
Em circunstâncias similares, diante da infrene agressão nazista contra toda a Europa, a qual desfechou na Segunda Guerra Mundial, Churchill descreveu a situação com uma frase lapidar — referindo-se aos políticos entreguistas diante de Hitler — que se aplica por inteiro ao nosso conflito: “Tínheis a escolher entre a vergonha e a guerra; escolhestes a vergonha e agora tereis a guerra”.
Queira Deus que nossos governantes escutem oportunamente este clamor. E que as mais altas autoridades políticas e religiosas do mundo ocidental, que deram seu apoio incondicional a este “processo de paz”, sejam esclarecidas e possam vê-lo com os olhos da verdade.
Sociedad Colombiana Tradición y Acción

Fonte via: http://ipco.org.br/ipco/noticias/nao-se-pode-enganar-todo-o-mundo-durante-todo-o-tempo#.U2uG2PldWyk