segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Adolescente branco morto por policial negro e adolescente negro morto por policial branco e as preferências da mídia americana

Adolescente branco morto por policial negro e adolescente negro morto por policial branco e as preferências da mídia americana

Julio Severo
Dois anos atrás um adolescente branco desarmado foi morto por um policial negro e sua morte não atraiu nenhuma atenção da mídia americana e nenhum protesto nacional e internacional.
Protestos violentos em Ferguson
De acordo com o jornal Washington Times, Gilbert Collar, um homem branco de 18 anos sob a influência de drogas, foi alvejado e morto em 6 de outubro de 2012 pelo policial Trevis Austin, que é negro, na cidade de Mobile, Alabama. Apesar da pressão pública para indiciá-lo, um júri de acusação de Mobile se recusou a apresentar acusações contra o policial Austin, concluindo que ele agira em autodefesa.
Não houve nenhuma reação e nenhuma cobertura e ativismo da mídia nacional e internacional. Nenhum protesto. Nenhuma intervenção da ONU. Ninguém queimou prédios em favor do adolescente branco. E se tivessem feito isso, a mídia teria condenado.
Agora compare uma morte semelhante efetuada a balas em 9 de agosto. Michael Brown, um homem negro de 18 anos sob a influência de drogas, foi alvejado e morto pelo policial Darren Wilson, que é branco, na cidade de Ferguson.
A decisão de um júri de acusação da cidade de St. Louis de não indiciar o policial provocou violência e saques em Ferguson e dias de protestos nos Estados Unidos contra a “injustiça racial.” A população negra queimou prédios em favor do adolescente negro, enquanto a mídia observava sem condenar. A ONU, que não interveio em favor do adolescente branco morto a tiros, interveio em favor do adolescente negro morto a tiros.
Houve protestos nacionais e internacionais.
Por que nos EUA um adolescente negro desarmado morto por um policial branco causa revolta e um adolescente branco desarmado morto por um policial negro não?
Será que as populações brancas também deveriam queimar prédios para atrair a atenção da mídia para o “racismo” de policiais negros que matam adolescentes brancos desarmados?
Não, pois os meios de comunicação dos EUA não têm nenhuma idolatria por brancos.
Anos atrás Erik Rush, um escritor cristão negro americano, escreveu um livro relevante intitulado “Negrophilia” (Negrofilia), publicado pelo WND. Contudo, ele foi generoso demais. O caso de Ferguson mostra que o problema nos EUA ultrapassa a negrofilia. É negrolatria e até mesmo racismo reverso promovido por uma mídia negrolátrica.
Se a idolatria branca no passado dos EUA é condenada hoje, por que a moderna idolatria negra deveria ser poupada?
A cor do transgressor ou do policial não vem ao caso. Um transgressor alvejado por um policial não deveria ser causa de idolatria racial ou oportunismo ideológico.
Entretanto, pela vontade de uma mídia negrolátrica e ideologicamente oportunista, um transgressor pode ganhar o direito a tratamento especial, exclusivamente por causa da cor de sua pele. E um indivíduo sordidamente pró-aborto e pró-sodomia pode ganhar o direito à presidência, exclusivamente por causa da cor de sua pele também.
Nos EUA de hoje, a cor da pele importa mais do que a cor do caráter?
Com informações do jornal The Washington Times.
Leitura recomendada:

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

(Neste governo petista e secularista) - O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) considerou que o totem contendo a frase “Sorocaba é do Senhor Jesus Cristo” é inconstitucional. "Então vamos proibir o nome de São Paulo por ser um santo cristão".

(Neste governo petista e secularista) - O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) considerou que o totem contendo a frase “Sorocaba é do Senhor Jesus Cristo” é inconstitucional. "Então vamos proibir o nome de São Paulo por ser um santo cristão".

Clique no link abaixo para acessar a reportagem:
http://corrupcaojuridica.blogspot.com.br/2014/10/neste-governo-petista-e-secularista-o.html

Protestamos contra o (Governo Petista) Ministério Público Eleitoral (promotora Juliana Martins Zaupa) na perseguição aos irmãos Batistas e seu Pastor Luiz Gomes de Sousa por evangelizar no dia da eleição

Protestamos contra o (Governo Petista) Ministério Público Eleitoral (promotora Juliana Martins Zaupa) na perseguição aos irmãos Batistas e seu Pastor Luiz Gomes de Sousa por evangelizar no dia da eleição 

Clique no link abaixo para acessar a reportagem:
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quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Igualitários em busca de privilégios - O marxismo e os seus seguidores de maior coturno têm objetivos muito mais profundos do que os simples privilégios pessoais.

Igualitários em busca de privilégios

Jacinto Flecha


“L’Express”, revista francesa de grande circulação, apresenta reportagem com o título “A vida de nababo de Fidel Castro”.
“L’Express”, revista francesa de grande circulação, apresenta reportagem com o título “A vida de nababo de Fidel Castro”.
A notícia da morte de Steve Jobs, fundador da Apple, consumiu toneladas de papel e tinta, impregnados de abundantes lágrimas multicoloridas. Nesse obituário lacrimejante, que ocupava o noticiário juntamente com a crise financeira internacional e o desemprego crescente, um artigo tinha este título: Menos universitários, mais empreendedores. Eu não precisaria ler o artigo para saber o conteúdo, mas li e gostei.
Depois de enfileirar numerosos “gênios” do Vale do Silício, que interromperam o curso universitário para ganhar dinheiro com suas ideias rendosas, o autor conclui que a solução para o desemprego não passa pela conclusão de cursos universitários (isso até contribui para aumentar o número de desempregados qualificados), e sim pelo apoio a empreendedores, tenham eles frequentado ou não a universidade. E a proposta dele para superar a crise resume-se em estimular geradores de empregos, ao invés de formar consumidores de empregos.
Isso me fez exumar do fundo da memória o que me contaram sobre um encontro de Amador Aguiar (Bradesco) e Moreira Sales (Unibanco). Havia entendimentos para uma eventual fusão, e agendaram o encontro no Rio, onde o semi-analfabeto Aguiar foi cerimoniosamente apresentado a uma equipe de especialistas com PhD nisso e naquilo. Sentaram-se em torno de uma mesa, e o visitante começou nestes termos:
— Já que vocês perderam tempo estudando isso tudo, agora vamos aprender a ganhar dinheiro.
O americano Jobs e o brasileiro Aguiar pertenciam a um pequeno grupo de pessoas qualificáveis como empreendedores, e ganharam muito dinheiro com isso. Estou longe de incentivar o culto ao dinheiro, especialmente quando esse culto prejudica objetivos muito mais importantes para as pessoas e a sociedade. Mas os empreendedores, bem ou mal, fornecem o que a sociedade quer; ou então convencem a sociedade a comprar o que eles querem vender.
Você certamente conhece outros exemplos do mesmo tamanho, ou menores, ou até muito menores. Eu mesmo tenho um tio neste último degrau, que se deu bem ao interromper os estudos no curso primário, passando a trabalhar por conta própria. Vale lembrá-lo também para contar a explicação modesta com que sintetiza o motivo da sua escassa formação escolar:
— Eu até entrei no estudo, mas o estudo não entrô ni mim.
Tanto no Brasil como em outros países, muitas pessoas de pouca cultura foram bem sucedidas em atividades diversas. Isto não quer dizer que o ensino universitário deva ser reduzido, mesmo porque as empresas dos empreendedores precisam de técnicos e cientistas qualificados. Os empreendedores, fazendo o que sabem fazer, geram bons empregos para estes, que podem assim receber boa remuneração e se incluir entre os bem sucedidos. Também geram empregos menos bem remunerados para categorias menos qualificadas. Tanto os empreendedores quanto os estudiosos e os menos dotados são necessários, e seria insensato excluir ou prejudicar uns ou outros por haver essas diferenças naturais e os desníveis sociais delas resultantes.
Aptidões, características e condições individuais variam quase ao infinito. Tão evidente isso é, que podemos dispensar argumentos filosóficos e sociológicos, e ainda assim concluir com segurança que os seres humanos não podem ser avaliados ou compelidos por uma fita métrica igualitária. As pessoas simplesmente não são iguais, formando um campo inóspito ao marxismo. Apesar dessa evidência, comunistas recalcitrantes ainda insistem nos seus dogmas antinaturais, mesmo após os grandes sofrimentos e desastres que movimentos igualitários causaram em todo o mundo.
O interessante neste assunto é um resultado pouco comentado pelos que analisam a trajetória do igualitarismo nos vários países. Os revolucionários, quando estão divulgando e tentando implantar sua ideologia, com o pretexto de igualdade de direitos e favorecer o povo oprimido, matraqueiam slogans contra os privilégios. Porém, se conseguem tomar o poder, um dos primeiros passos é garantir privilégios não igualitários para eles mesmos. Estão nesta linha as recentes revelações sobre o suntuoso padrão de vida de Fidel Castro. E não custa lembrar que ele permanece o grande inspirador e exemplo para muitos terroristas enfeitados que conhecemos.
Comenta-se sobre gente dessa grei: Podem chamá-los de desonestos, de ignorantes, mas burros eles não são. O marxismo e os seus seguidores de maior coturno têm objetivos muito mais profundos do que os simples privilégios pessoais. Mas é o caso de perguntar se essa situação privilegiada, anti-igualitária, não é desde o início um objetivo camuflado da sua mentirosa propaganda igualitária.

Fonte: http://ipco.org.br/ipco/noticias/igualitarios-em-busca-de-privilegios

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

A necessidade urgente de alertar e combater o perigo nefasto do esquerdismo no Brasil.

Eleição presidencial: o Brasil ante o perigo esquerdista e o vácuo político


No próximo dia 5 de outubro o Brasil efetuará a oitava eleição presidencial, após a assim chamada redemocratização. Eleição que, tudo parece indicar, só no segundo turno, a realizar-se três semanas depois, definirá o futuro ocupante do Palácio do Planalto.
Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, com o presente comunicado, não pretende imiscuir-se nas disputas partidárias que, em nosso País, são marcadas, de modo preponderante, por divergências de interesse de personalidades ou de clãs políticos, mais do que por desacordos de elevado nível doutrinário.
Entretanto, a presente eleição presidencial traz em seu bojo questões ideológicas inquietantes, muitas vezes afastadas da atenção do público por debates irrelevantes. Sendo diversas dessas questões de vital importância para a Igreja e para a civilização cristã, é compreensível que suscitem indagações no espírito de muitos católicos, sobretudo quando percebem seus valores ameaçados. Acresce-se a isso que tais questões ideológicas estão muitas vezes impregnadas do pensamento doutrinário, da atuação política e da agitação social da “esquerda católica”.
Por tais motivos, pareceu conveniente ao Instituto Plinio Corrêa de Oliveira – entidade civil, composta de leigos católicos (1) – apresentar aqui uma série de reflexões destinadas antes de tudo a seus dedicados simpatizantes, mas também aos católicos e aos eleitores em geral. Reflexões que submete igualmente à atenção dos políticos e dos candidatos engajados no atual pleito.
1. Quadro político e eleitoral conturbado
O presente pleito eleitoral insere-se num quadro político bastante instável e confuso.
Um crescente descontentamento com os rumos dados ao País pelo governo da Presidente Dilma Rousseff levaram, nestes últimos meses, a inequívocas manifestações públicas de desagrado em relação ao Partido dos Trabalhadores (PT) e à própria figura da Presidente.
Em junho do ano passado, grandes manifestações realizadas por todo o País tinham feito soar o alarme. Mas o governo preferiu ignorar e até distorcer o sentido profundo das mesmas, ensaiando a convocação de uma Assembleia Constituinte específica que lançasse o País numa obscura reforma política.
Enquanto isso, o Brasil era assombrado por denúncias, cada vez mais arrepiantes, de bilionários esquemas de corrupção, instaurados no coração do Estado e visando a consecução de um projeto de poder, com laivos acentuados de totalitarismo.
Desde então, alastraram-se os fatores de incompreensão e de indignação, nas camadas profundas da população, e foi crescendo o desejo de obter nas eleições o afastamento do PT do poder.
*  *  *
Foi nesse ambiente sócio-político conturbado que se delineou o presente pleito eleitoral. Para ele muitos se voltavam com um misto de esperança e de desconfiança. Esperança de uma real mudança de rumos em relação à marcha desagregadora empreendida pelo governo; e desconfiança de que a presente disputa eleitoral nada mais fosse do que uma repetição de outras eleições, em que os debates sérios a respeito dos rumos do País estiveram ausentes.
A campanha eleitoral dava seus passos iniciais, quando a morte do candidato do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Eduardo Campos, no brutal e ainda não inteiramente esclarecido acidente aéreo que o vitimou, junto com outras seis pessoas, aportou novo fator de conturbação ao quadro político.
As mudanças abruptas na corrida presidencial, em decorrência de tal acidente, só tornaram mais aguda a distorção que atinge habitualmente as disputas eleitorais no País, máxime para o cargo de Supremo Mandatário da Nação.
2. O mundo político erra o alvo de sua pontaria publicitária
Plinio Corrêa de Oliveira, o intrépido líder católico, cujo pensamento e métodos de ação inspiram o Instituto que leva seu nome, sempre alertou – em inúmeras análises da realidade nacional, seja em artigos para a grande imprensa, seja em manifestos ou em livros de ampla divulgação – para o desacerto gravíssimo entre importantes setores do mundo político e a parte mais preponderante e sadia de nossa opinião pública.
Segundo ele, um equívoco, manuseado por políticos verdadeiramente esquerdistas, por certo capitalismo publicitário, por clérigos progressistas e favorecido ainda por hábeis táticas de propaganda, fez crer a muitos dos que atuam em nossa vida pública que a opinião pública brasileira constitui um imenso caudal a caminhar gradualmente para a extrema-esquerda.
Por tal motivo, para a maioria dos políticos a-ideológicos, a corrida para a esquerda tornou-se sinônimo de corrida para uma popularidade triunfal. Imaginam eles que, quanto mais se colorirem de tintas esquerdistas, tanto mais ganharão terreno na simpatia popular.
Movidos por tal ilusão, até mesmo políticos convictamente centristas (ou até um ou outro direitista) relegaram ao abandono todo o potencial político de que disporiam, caso se opusessem com firmeza à esquerdização dissolvente que vai arruinando o País.
Assim, a parte mais substancial do mundo político pôs sua mira na esquerda, errando o alvo de sua pontaria publicitária que deveria estar no centro, de si conservador. Um centro conservador não adepto de um imobilismo total, mas favorável à manutenção de uma determinada ordem de coisas.
Como também observava Plinio Corrêa de Oliveira, na vida humana – considerada no plano individual como no político – nada é absolutamente estável. Tudo o que vive se move, e por isso nesse grande centro conservador se encontram tendências ora para a direita, ora para a esquerda, tendências essas que, entretanto, não cindem tal imenso bloco majoritário e não o deslocam de sua postura fundamentalmente centrista.
Convém ainda precisar que tal fenômeno de conservantismo brasileiro possui notas mais acentuadamente psicológicas do que ideológicas. É generalizada nele a persuasão de que, diante de um mundo cheio de incertezas e de crises, quaisquer solavancos, reformas ou aventuras poderão ser fatais. E todos nele anseiam, ao contrário, por segurança e estabilidade.
3. Grave distorção: candidatos majoritariamente de esquerda
Como fruto desse desacerto fundamental entre o mundo político e a parte preponderante da opinião pública, o País vive, a cada eleição, um angustiante paradoxo: quase todas as candidaturas de peso tendem para a esquerda (mais ou menos radical) e a imensa maioria da população, centrista e conservadora, não encontra representante de projeção que com ela se identifique.
Tal distorção faz com que muitos não encontrem espaço para expressar as reflexões ansiosas de se comunicarem, os ideais, as sugestões políticas, sociais e econômicas que acalentam no fundo da alma. Abafados assim em suas legítimas aspirações, sem candidatos que as vocalizem e compelidos, por outro lado, pela obrigatoriedade do voto, muitos destes nossos compatriotas buscam uma válvula de escape, algum candidato que possa parecer uma contestação a esse sistema. Isso torna a escolha eleitoral um exercício altamente volúvel, imprevisível, marcado pela impulsividade, pelas reações temperamentais, por uma certa torcida, às quais, na maioria das vezes, estão alheios a observação, a reflexão e o planejamento da ação.
Some-se a esse quadro geral, o fator específico da alta dramaticidade da morte do candidato Eduardo Campos e facilmente se entenderá a presente corrida eleitoral. Uma disputa necessariamente conturbada, marcada muito fortemente por uma nota emotiva, por reações impulsivas, em que o debate sério de temas profundos e de programas de governo (2) foi trocado pelos ataques rasteiros, pelas mentiras deslavadas, pelos truques de propaganda (3).
4. A esquerda no poder se isola, diante de um público que caminha do desagrado para o ressentimento
A explanação acima ajuda a entender a encruzilhada política que vive o Brasil a poucos dias do primeiro turno da eleição presidencial.
Nestes últimos doze anos, o Partido dos Trabalhadores (PT) alcançou êxitos eleitorais em boa medida ilusórios. Suas conquistas foram, em ponderável medida, fruto de um eleitorado que acabou por votar na esquerda sem ter uma mentalidade autenticamente progressista ou esquerdista. A isto era ele condicionado por diversos fatores – publicitários, de vantagens e benesses sociais, de pregações religiosas, de calculismo, e até pela ausência de uma mais ampla gama ideológica de candidatos.
Entretanto, os estrategistas da esquerda imaginaram que o êxito de seus jogos publicitários equivalia a um ganho de terreno na opinião pública. Não souberam entender que, ainda que vencido pelo bloqueio de atenção e pela pressão sobre sua capacidade de análise, fruto das mais eficazes técnicas de propaganda, o “homem da rua” não se deixou propriamente convencer. Certa simpatia despreocupada que o levou a votar na esquerda, não era isenta de uma nota de desconfiança.
Dando, pois, aos êxitos eleitorais o alcance que eles não tinham, o PT, apesar de inicialmente ter evitado intervir na economia, se açodou na implementação de sua agenda sócio-política e deu livre curso a seus métodos de ação, tantas vezes autoritários.
Cada dia mais, o PT foi-se mostrando ácido diante das críticas, alimentando o clima odioso do “nós contra eles”. O aparelhamento do Estado; as políticas públicas anti-“discriminatórias”, que deslancharam tensões sociais, antes inexistentes no País; o favorecimento de “movimentos sociais” desrespeitadores da propriedade privada e do Estado de Direito; as propostas de controle da imprensa; o aumento de intervenção estatal na economia; as relações internacionais submissas a interesses ideológicos espúrios; o crescimento abrupto de escândalos de corrupção, etc., tudo isso foi fazendo o Brasil se sentir, pouco a pouco, ludibriado em seus anseios de uma ordem distendida e pacata.
A esquerda no governo foi caindo no isolamento, diante de um público inicialmente desagradado embora silencioso, depois agastado e, por fim, ressentido e furioso.
Seria por demais exaustivo analisar aqui a gênese dos protestos de junho do ano passado, mas é fato que os mesmos acabaram por se transformar em um imenso transbordar deste descontentamento público, para o qual convergiram insatisfações regionais e nacionais, políticas, sociais, econômicas, culturais, o que deu a tais manifestações um aspecto multifacetado.
Encerrado em sua própria utopia, o governo petista tentou ainda escamotear o sentido de tais protestos e radicalizar seu projeto de poder.
Embora as grandes manifestações tenham naturalmente refluído, o descontentamento com o PT e seu modo de governar foi se multiplicando e dando sinais vivos por toda a parte do território nacional e em todos os segmentos da sociedade.
Chegou-se, assim, à presente disputa eleitoral em que, para muitos, o intuito primordial de uma renovação política era afastar, pelo voto, o PT do poder.
5. Projetos políticos semelhantes
Subitamente um evento de notas trágicas convulsionou a atmosfera política.
A forte carga emocional de uma família, jovem e numerosa, dilacerada por um trágico desaparecimento, juntamente com pesquisas que apontavam uma disparada acentuada nas intenções de voto em Marina Silva, fizeram entrever, num desses rompantes típicos de nossa agilidade de espírito, que a candidatura desta última poderia ser a “bala de prata no coração do lulopetismo”, para usar a expressão de um matutino paulista (4).
Some-se a isso certa nota messiânica, certo utopismo de quimeras suaves ou brilhantes, envolta em linguagem fantasiosa e sedutora, que cria a impressão, ou a ilusão, da possibilidade de uma outra política, distante dos conchavos pouco coerentes e das iniciativas políticas tantas vezes enlameadas e corruptas do atual panorama, e se compreenderá o atual quadro de preferência de voto (5).
Mas, se bem analisada a situação, o País parece encaminhar-se para uma disputa entre dois projetos políticos esquerdistas (6), não tão diferentes entre si e, mais grave ainda, que radicalizarão os ânimos e criarão inevitavelmente fissuras no corpo social.
6. Decreto dos Conselhos Populares
Essa radicalização virá, antes de tudo, em decorrência do Decreto presidencial 8243, o qual constitui – como o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira teve oportunidade de alertar (7) – um gravíssimo ataque às instituições vigentes, no que pode ser qualificada de uma tentativa de golpe de Estado incruento.
Devido a manobras legislativas, articuladas pelo Governo Federal, a Câmara não conseguiu derrubar tal Decreto, já comparado a um decreto bolivariano ou bolchevique, que torna obsoletas as instituições do Estado de Direito, criando organismos informais através dos quais minorias militantes condicionarão a sociedade e o governo.
Tal decreto será, sem dúvida, uma das chaves do próximo mandato presidencial e as duas candidatas, que ora ocupam a liderança das pesquisas, vêem nele a oportunidade de um “aperfeiçoamento” da democracia, rumo a uma “democracia popular” tão ao gosto dos sistemas totalitários socialistas.
Agrava-se essa perspectiva quando se considera que a própria Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em seu documento nº 91, “Por uma reforma do Estado, com participação democrática”, endossa a criação de estruturas de participação popular, questiona a democracia representativa e propõe uma nova forma de viver a democracia, tudo em sintonia com o decreto presidencial 8243.
7. Reforma Agrária
Volta de novo ao debate a idéia de incrementar a Reforma Agrária, a velha utopia de esquerda, que ao longo de décadas tem debilitado o direito de propriedade, criando em milhões de hectares de nosso território verdadeiras “favelas rurais” ou unidades mais ou menos coletivizadas, as quais dependem, para sobreviver, das “esmolas” governamentais.
Alguns querem privilegiar a chamada “agricultura familiar” (um termo dúbio e habilmente manipulado) em detrimento do agronegócio, em franco progresso nos seus aspectos essenciais, de sorte a constituir hoje a coluna-mestra, e a salvaguarda honrada e forte da economia nacional.
Volta igualmente ao debate eleitoral o fantasma dos índices de produtividade rural. Reconhecidamente não existem, no Brasil, propriedades rurais particulares improdutivas. Aventar-se a revisão dos índices de produtividade só pode fazer crescer a insegurança jurídica no campo, com a consequente volta de invasões e do arbítrio.
Radicalizar o caminho agro-reformista – além de violar o direito de propriedade, consagrado em dois Mandamentos da Lei de Deus – gerará mais conflitos e injustiças no campo, contra aqueles que incansavelmente labutam pacificamente em toda a imensidão de nosso território. Tais propósitos só podem gerar susto e apreensão.
8. Reforma Urbana
Enquanto desordens de todo o tipo se têm propagado pelo Brasil, como uma erisipela, é fácil perceber que certos mecanismos de agitação e ação política passaram a assestar seu foco sobre os grandes conglomerados urbanos, para aí promoverem movimentos desestabilizadores.
A Reforma Urbana, quiçá ainda mais tempestuosamente esquerdista do que a Reforma Agrária, constitui mais um fantasma acabrunhador a perturbar as horas de trabalho, de lazer e de sono de todos quantos no Brasil possuem imóveis.
Salta aos olhos o contraste entre a ameaça que pesa sobre os cidadãos prestantes que habitam nosso solo urbano, ameaçados de sofrer uma sumária e despótica perseguição legal, e a impressionante liberdade de que gozam os agitadores camuflados pela demagógica qualificação de “sem-teto”, recebidos por autoridades após praticarem seus atos ilegais de desrespeito à propriedade.
Ora, também aqui e acolá na disputa eleitoral parece entrever-se o desígnio da intervenção estatal urbana, sob o pretexto de desenvolver cidades saudáveis, democráticas e seguras. A ameaça à propriedade urbana e as tentativas de forçar despoticamente mudanças nos hábitos comportamentais dos cidadãos parecem entrar na mira de um próximo mandato presidencial.
9. Reservas indígenas e terras quilombolas
Os projetos políticos em pauta contemplam um incentivo à desastrosa – e muitas vezes ignominiosa – política indigenista.
Bafejada por uma corrente ideológica de clérigos e leigos, ligados à Teologia da Libertação, tal política indigenista é crítica da obra colonizadora dos portugueses bem como da influência civilizadora dos missionários, a exemplo da exercida por São José de Anchieta.
Em vez de estimular a mútua compreensão cristã, que consolide cada vez mais a unidade brasileira, o indigenismo suscita incompreensões, rivalidades e atritos, contrários à miscigenação e ao caráter cristão e cordato de nosso povo.
A política de demarcação de terras indígenas tornou-se indiscriminada, abusiva e baseada numa concepção hipertrofiada dos direitos dos índios. Alguns deles, tantas vezes manipulados por propagandas eficazes e por agitadores políticos ou religiosos, acabam por se engajar em invasões de terras e agressões à propriedade privada, gerando insegurança e fomentando rancores raciais tão alheios à índole do brasileiro.
Cabe ressaltar, que as leis e os projetos políticos em discussão nesta eleição, tão ciosos de impor índices de produtividade aos proprietários rurais, concedem aos índios áreas verdadeiramente latifundiárias, que permanecem inaproveitadas, não cumprindo a tão decantada função social.
Mas a continuação de uma política de demarcação de reservas indígenas parece apontar agora para uma nova perspectiva: a da autonomia de tais reservas. Seria assim reconhecida, aos vários grupos indígenas, uma como que soberania face ao Estado, o que de si caminha para o esfacelamento da unidade e da soberania nacionais.
Como não perceber que a perspectiva de, na prática, ver dilacerada nossa soberania, e atingida essa imensa unidade territorial de que sentimos orgulho, é de molde a agredir a ufania de ser brasileiro que de tantos modos se manifesta, até mesmo em eventos públicos de grande repercussão?
O que aqui fica dito sobre a política indigenista, poderia ser afirmado, de modo similar, a respeito da política de demarcação das terras quilombolas.
10. Aborto
Mais uma vez não há clareza, nem determinação nas propostas políticas de defesa da vida. A consagração da prática do aborto pela legislação – tema candente para milhões de brasileiros e, especificamente, para os católicos – é quase completamente silenciado nos debates eleitorais. Os eleitores podem recear que esse silêncio seja prenúncio, após as eleições, por parte das candidatas que agora lideram as pesquisas, de medidas e propostas que agridam o sentir comum de nossa população, e se choquem com os valores cristãos da grande maioria da mesma.
11. “Casamento” homossexual
Em rota de colisão com os sentimentos e convicções das sociedades constituídas sob o bafejo dos ensinamentos do Evangelho, os ativistas do movimento homossexual tentam consagrar socialmente a prática do homossexualismo, apesar de flagrantemente oposta à Lei natural e à moral revelada.
Segundo afirmam os líderes desses movimentos, está em curso, sobretudo nas sociedades ocidentais e cristãs, uma verdadeira revolução moral e religiosa, oposta ao próprio cristianismo. Ela se traduz, entre outras coisas, na legalização do chamado “casamento” homossexual.
Sendo o casamento reconhecido – ao longo da História e em todas as civilizações – como o vínculo permanente que une um homem e uma mulher, com o objetivo comum de gerar uma prole e constituir família, não tem sentido falar-se de “casamento” homossexual.
Não obstante, em nome dos plenos direitos da cidadania, levanta-se outra vez o tema da aprovação do “casamento” homossexual em nosso País, em afronta aos sentimentos e convicções cristãs da forte maioria da sociedade (8).
12. Criminalização da “homofobia”
Em sua auto-proclamada revolução moral e religiosa, os ativistas do movimento homossexual, utilizam o termo “homofobia” para tachar, de modo depreciativo, todos aqueles que se manifestam, com argumentos racionais, científicos ou religiosos, às práticas do homossexualismo.
Mas os militantes desta revolução vão mais longe e pretendem criminalizar todos os que se opõem a sua agenda, por exemplo em nome da Lei natural e dos Dez Mandamentos.
Assim, já tramita no País um projeto de criminalização da homofobia, o qual tem sofrido forte rechaço da sociedade. Mas o tema de novo vem à baila nesta campanha eleitoral. Quem não percebe que tal proposta abriria as portas para a perseguição de caráter religioso e para os chamados crimes de opinião?
13. A estranha omissão da CNBB
Face aos rumos para os quais aponta tal quadro eleitoral, é compreensível a perplexidade dos católicos – e de tantos outros que não o sendo reconhecem o papel fundamental da Igreja – ante a quase completa omissão da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Era natural que esse organismo episcopal fizesse sentir a influência sobrenatural da Santa Igreja, pela pregação da verdade evangélica, para o bem espiritual, intelectual e moral daqueles que a ela se abrem. Mas, infelizmente, a CNBB vem relegando para segundo plano uma série de temas de primordial importância religiosa e moral no que diz respeito ao bem comum espiritual e temporal do Brasil; e vem tentando modelar a opinião pública a seu gosto em determinados problemas políticos e sócio-econômicos, em incursões em matéria especificamente temporal, revestidas, por vezes, de uma agressividade voltada para a agitação.
14.  O Brasil mediano, o Brasil sensato, o Brasil autêntico anseia por estabilidade e paz
É difícil governar um povo com base numa miragem! Ou seja, criando a ilusão da existência de um espírito progressista – ou esquerdista – nas camadas profundas da população, onde ele, na verdade, não existe. É igualmente difícil governar um povo cordato cortejando minorias muitas vezes radicais.
Se o mundo político não vencer a magia dos velhos mitos e insistir num reformismo festivo, rumo a um esquerdismo cada vez mais radical (baseado em vitórias eleitorais ilusórias), serão cada vez mais raros no público aqueles que os acompanharão.
Nesse caso, qualquer candidato que vier a ocupar o Palácio do Planalto dificilmente escapará ao vácuo terrível do qual o mundo político, já hoje, está custando a escapar.
*  *  *
A encruzilhada que o País vive neste momento, cabe em boa medida aos nossos homens públicos resolvê-la. Continuarão eles a deixar sem voz e sem vez uma grande maioria centrista e conservadora, não atuando como resolutos mandatários da mesma? Continuarão a privilegiar sentimentos progressistas ou esquerdistas fictícios?
Diante dos múltiplos fatores desestabilizadores que marcam nossa atual conjuntura, em que é contínuo o esforço de certas minorias para suscitar confrontos e dissensões sociais, ao estilo da velha luta de classes, o Brasil mediano, o Brasil sensato, o Brasil autêntico anseia por serenidade, por estabilidade e por paz.
Este Brasil que recusa aventuras e rupturas sócio-políticas, necessitaria de uma candidatura viável que soubesse vocalizar suas aspirações e se comprometesse:
  • a ser a alternativa clara e firme ao governo do PT;
  • a fazer cessar as imensas máquinas de corrupção;
  • a tornar a administração pública credível;
  • a cicatrizar as chagas do jogo político-social do “nós contra eles”;
  • a não introduzir qualquer legislação que venha a permitir o aborto;
  • a não modificar a ordenação legal da família, mantendo o matrimônio como união estável entre homem e mulher;
  • a não impor a educação estatal às crianças e a garantir o direito da família de educar seus filhos;
  • a não aprovar programas e reformas educacionais que implantem a anti-natural “ideologia de gênero”;
  • a fazer cessar as agitações e reformas que ameaçam a propriedade urbana;
  • a fazer cessar as múltiplas ameaças contra a propriedade no campo e a dar estabilidade aos produtores rurais, verdadeiro esteio de nossa economia;
  • a rever a chamada política indigenista e a repensar e reformular as demarcações de reservas indígenas e de terras quilombolas;
  • a livrar a economia do dirigismo estatal, a favorecer a iniciativa privada, a diminuir a onerosa carga tributária.
*  *  *
Instituto Plinio Corrêa de Oliveira apresenta aqui estas reflexões, como contributo ao que está persuadido serem os mais altos interesses do Brasil e da civilização cristã na presente conjuntura, depositando seu esforço aos pés de Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira de nossa Nação.

São Paulo, 24 de setembro de 2014
Festa de Nossa Senhora das Mercês
Adolpho Lindenberg
Presidente do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira

========== Notas =========
(1) O Instituto Plinio Corrêa de Oliveira (IPCO) não representa a Sagrada Hierarquia, não foi fundado por ela, nem por ela é dirigido. Nossa entidade foi fundada e é dirigida por leigos católicos que, inspirados nos ensinamentos da doutrina social tradicional da Igreja, visa tão só atuar no campo temporal, em favor da civilização cristã, sob a exclusiva responsabilidade de seus integrantes. Sem embargo, ela se sujeita, com filial obediência, à vigilância da Sagrada Hierarquia em tudo quanto diz respeito à Fé, à Moral e à disciplina eclesiástica (cfr. Código de Direito Canônico, cânones 212 §1, 215, 225 §2, 227).
(2) Sobre a indefinição de programas dos candidatos, o jornal “Valor”, de 16 de setembro, destacou que o PSB prepara a revisão de programa para 2º turno: “Com vistas a um provável segundo turno, a campanha da candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, já prepara mudanças no plano de governo, com um detalhamento maior de propostas” (PSB prepara a revisão de programa para 2º turno).
A candidata Marina Silva já havia realizado diversas erratas em relação ao programa entregue à Justiça Eleitoral.
A “Folha de S. Paulo”, por sua vez, destaca em editorial, do dia 19 de setembro, a respeito dos outros candidatos: “O senador [Aécio Neves] ainda promete finalizar seu programa de governo, mas até hoje, faltando 16 dias para a votação, não avançou além das diretrizes gerais que todo candidato deve, por lei, protocolar ao registrar sua postulação. (…)
“Desconfortável mesmo deveria estar a presidente Dilma Rousseff (PT), que teve atitude bastante distinta. Diante das divergências entre o que defende seu partido e o que pretende seu governo, a mandatária considerou oportuno suspender a divulgação de seu programa. (…)
“Ao eleitor, por óbvio, essa lógica mesquinha de nada serve. Como saber de que maneira Dilma planeja se comportar num eventual segundo mandato se nem aceita assumir compromissos formais?” (Descaso programático).
(3) A este respeito são elucidativas as palavras de Antonio Delfim Netto: “O evidente mau uso dos recursos dissipados na propaganda eleitoral `gratuita´ (paga pela sociedade desapercebida) que em lugar de educar o cidadão, deseduca-o em matérias cuja boa compreensão é fundamental para o voto consequente. Exacerba o voluntarismo como solução para nossos graves problemas” (Limite inferior, “Folha de S. Paulo”, 17 de setembro de 2014).
Carlos Heitor Cony ressalta igualmente o vazio da disputa eleitoral: “Finalmente, o clima eleitoral esquentou. Esquentou até demais. A entrada de Marina botou fogo numa disputa que ameaçava a tepidez (…). Mesmo assim, a disputa nem chega a ser política, mas quase esportiva, o eterno flá-flu, o maniqueísmo em sua forma radical. Dilma e Marina baixaram o nível da campanha” (Flá-flu eleitoral, “Folha de S. Paulo”, 16 de setembro de 2014).
(4) O “Estado de S. Paulo”, em Notas & Informações: “É cada vez menor o número dos que duvidam hoje da derrota de Dilma Rousseff nas urnas de outubro. Mas a probabilidade da vitória de Marina Silva poderá resultar em enorme decepção para quem acredita que o voto na ex-senadora é o melhor caminho para livrar o País do lulopetismo. Esta é a conclusão a que têm chegado, nos círculos políticos de Brasília, petistas e não petistas com algum acesso a Lula, a partir da análise de seu comportamento diante de um quadro eleitoral que era impensável pouco tempo atrás. (…)
“Lula, portanto, parou para pensar em si mesmo, entregar os anéis para salvar os dedos e se concentrar em 2018, quando ele próprio poderá tentar, com o prestígio popular que lhe tiver restado, uma volta triunfal ao Palácio do Planalto. E, pelo que dizem ser seus cálculos, a eleição de Marina Silva agora pode ser mais útil a esse objetivo do que a reeleição de Dilma. (…)
“A ser isso verdade, votar em Marina com a intenção de cravar uma bala de prata no coração do lulopetismo seria comprar gato por lebre” (As coisas podem não ser o que parecem, 7 de setembro de 2104).
(5) Em editorial, a revista “Isto É” aponta: “[Marina Silva] sem definir propostas ou detalhar planos, surfa na conveniência do discurso generalista que soa simpático às massas, mas que peca na consistência e no leque de alternativas concretas para colocar o País de volta aos trilhos” (O que é a `Nova Política´?, 3 de setembro de 2014).
Por seu turno, Renato Janine Ribeiro, afirma no jornal “Valor”: “Se a terceira candidata [Marina Silva] adquiriu, tão rapidamente, tantas intenções de voto, sobretudo entre os que eram indecisos, é mais pelo desencanto com os dois grandes partidos do que pelo conteúdo de suas propostas” (Quem ganhar perderá, 20, 21 e 22 de setembro de 2014).
(6) Tomamos aqui o termo “esquerdista” não apenas como um conjunto de reformas sócio-econômicas visando estabelecer, a prazo curto ou médio, a inteira igualdade entre os homens, mas também tudo quanto corrói, corrompe ou dissolve a moral cristã, fundamento da civilização ocidental. Todas as leis que favorecem o permissivismo omnímodo de nossos dias pode e deve ser tido como genuína expressão da mentalidade e da doutrina esquerdista (cfr. Plinio Corrêa de Oliveira, O descontentamento da direita e do centro, “Folha de S. Paulo”, 21 de julho de 1978).
(7) Cfr. Comunicado do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, Importante passo rumo ao modelo venezuelano22 de junho de 2014.
(8) Não deixa de ser significativo deste rechaço o ocorrido quando da apresentação do programa de governo da candidata Marina Silva: “Pressionada pelo pastor evangélico Silas Malafaia, a chapa de Marina retirou o apoio à criminalização da homofobia e ao casamento gay do programa de governo apresentado 24 horas antes. Marina alegou que a inclusão do texto havia sido um equívoco de sua equipe, mas o estrago, sobretudo nas redes sociais, a essa altura já estava feito” (Marina sob fogo cerrado, Mariana Barros e Malu Gaspar, “Veja”, 10 de setembro de 2014).

12 comentários para Eleição presidencial: o Brasil ante o perigo esquerdista e o vácuo político


http://ipco.org.br/ipco/noticias/eleicao-presidencial-o-brasil-ante-o-perigo-esquerdista-e-o-vacuo-politico?origem=633#.VCnOtfldXSE


(Vídeo 3:19) O uso manipulativo da Matemática pelos Gayzistas

(Vídeo 3:19) O uso manipulativo da Matemática pelos Gayzistas

Clique no link abaixo para acessar o vídeo:
http://matematicareformacional.blogspot.com.br/2014/09/video-319-o-uso-manipulativo-da.html

(Vídeo 2:34) - A Vitória da Comunista Dilma poderá desencadear uma Guerra Civil no Brasil.

(Vídeo 2:34) - A Vitória da Comunista Dilma poderá desencadear uma Guerra Civil no Brasil. 

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http://jornalsaopaulopresbiteriano.blogspot.com.br/2014/09/video-234-vitoria-da-comunista-dilma.html

domingo, 28 de setembro de 2014

(Vídeo 7:42) - Elba Ramalho denuncia governo Dilma (PT/PMDB) por promover o aborto...

(Vídeo 7:42) - Elba Ramalho denuncia governo Dilma (PT/PMDB) por promover o aborto...

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http://saopaulosemaborto.blogspot.com.br/2014/09/video-742-elba-ramalho-denuncia-governo.html

Lula ultrapassa o limite da estupidez em comício em Santo André e desenvolve a teoria de que roubar banco é uma atividade que faz sentido… Dá para entender por que Dilma quer dialogar com cortadores de cabeças

Lula ultrapassa o limite da estupidez em comício em Santo André e desenvolve a teoria de que roubar banco é uma atividade que faz sentido… Dá para entender por que Dilma quer dialogar com cortadores de cabeças
Clique no link abaixo para acessar a matéria:http://corrupcaopetista.blogspot.com.br/2014/09/lula-ultrapassa-o-limite-da-estupidez.html

(Vídeo 1:53) - Honestamente, mais um motivo para não votar no maior senador inútil de São Paulo - Suplicy quer que os jovens que cometeram crimes hediondos deem aulas de português e alfabetização e trabalhem como enfermeiros

(Vídeo 1:53) - Honestamente, mais um motivo para não votar no maior senador inútil de São Paulo -  Suplicy quer que os jovens que cometeram crimes hediondos deem aulas de português e alfabetização e trabalhem como enfermeiros 

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http://corrupcaopetista.blogspot.com.br/2014/09/video-153-honestamente-mais-um-motivo.html

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

(Vídeo 9:39) - Campanha Nacional para a Luciana Estudar...

(Vídeo 9:39) - Campanha Nacional para a Luciana Estudar...

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http://juventudecalvinista.blogspot.com.br/2014/09/video-939-campanha-nacional-para.html

Anexo um "Texto Esquerdopata do PSOL" defendendo Nicolás Maduro e vai à Venezuela acompanhar eleição presidencial

PSOL apóia Nicolás Maduro e vai à Venezuela acompanhar eleição presidencial



Vitória apertada, mas vitória

 

Foto: Joka Madruga/Site Terra Livre
Gilberto Maringoni, direto de Caracas

Os próximos dias e semanas serão um duro teste para o presidente Nicolás Maduro. Terá de enfrentar uma direita interessada em desestabilizá-lo e um cerco midiático avassalador. A situação obrigará também a uma reflexão e redefinição dos rumos e ritmos da ação governamental.

Um
O resultado: 50,66% para Nicolas Maduro e 49,07% para Henrique Capriles. Em números absolutos, 7.505.338 contra 7.270.403 de votos, diferencia de 234.935 sufrágios. Mínima, mas real.

Democracia é assim, quem tem mais votos leva, mesmo que seja 50% mais um.

Numa ditadura, isso não é possível. Ditaduras prescindem do outro lado e da oposição. Maduro venceu apertado, mas venceu. Na ponta do lápis, a questão está resolvida: o chavismo continua sem Chávez.

Mas o resultado tem de ser examinado além das planilhas.

Dois
O governo não estava preparado para essa diferença. Possivelmente Capriles – que cogitou não concorrer, logo após a morte de Chávez – também não.

Os chavistas avaliaram que dariam uma lavada na oposição, repetindo ou aumentando a diferença de 12% (56 a 44%) das eleições de outubro, quando Capriles enfrentou Chávez em sua última disputa.

Agora, o governo contava com o clima emocional disseminado no país, após a morte do Comandante, e os inegáveis avanços sociais de seu governo.

Pesavam contra a situação a persistência da inflação, da violência e a burocracia estatal a prejudicar o desenvolvimento dos serviços públicos. Não são problemas criados pelo chavismo, mas que continuaram nos últimos anos.

Três
Havia certa tensão no ar nos jardins do palácio de Miraflores na noite quente deste domingo, em Caracas. As ruas estavam desertas e praticamente não havia bares ou restaurantes abertos. Cerca de duas mil pessoas aglomeraram-se ä espera do resultado oficial do Conselho Nacional Eleitoral, que seria projetado em um telão.

Eram quase 23h quando o órgão, anunciou a totalização.

O clima foi de espanto geral. A expectativa de um passeio não se concretizara.

Cinco minutos depois, um locutor anuncia a presença de Maduro.

Quatro
Maduro estava visivelmente na defensiva. Em 43 minutos, reafirmou varias marcas da campanha, denunciou planos desestabilizadores, exaltou Chávez, a Constituição e justificou o resultado eleitoral, citando a vitória de George W. Bush, em 2000. Lembrou que naquele processo – turvado por somas contraditórias em varias regiões da Flórida.- a diferencia fora também mínima. Chamou os presentes a cantar o hino nacional, voltou a denunciar a desestabilização, falou do socialismo, da democracia “protagônica”, alertou a oposição de que não deveria contestar a voz das urnas e tornou a falar de Chávez.
Não parecia haver roteiro prévio.

Cinco
Cotejando o resultado final com as pesquisas de dez dias atrás – as últimas que puderam ser divulgadas -, pode-se constatar que o candidato situacionista viu uma margem de até 12% de diferencia apertar-se para 1%. Ou seja, Maduro estaria em queda e Capriles em ascensão. A derrota era um risco real para o governo, não considerada como hipótese séria em alguns de seus círculos.

Seis
Henrique Capriles faz o que qualquer candidato em sua situação faria: esperneia. Pede recontagem dos votos e diz não reconhecer o resultado. Ficou por vários minutos na televisão, em coletiva com a equipe de campanha, a dizer que “o grande derrotado foi Maduro”, numa evidente forcação de barra.

Se Maduro não sair da defensiva, a argumentação de Capriles pode prosperar. A imprensa – venezuelana e internacional – aumentará o cerco, buscando deslegitimar o mandato do novo presidente. Não lhe dará folego algum.

Sete
As falas de Maduro na campanha – corretamente – se apoiaram no legado de Chávez e na história de seus mandatos, com especial destaque para o golpe de 2002. É importante, mas o presidente pouco comenta do futuro, dos planos, dos projetos. Tem seu farol apontado para trás, o que pode dificultar a criação de uma imagem própria para a população.

Oito
Em abril de 2002, três semanas após o golpe, vim pela primeira vez a Venezuela. No hotel em que me hospedei, perguntei a uma camareira como estava o país. Ela respondeu: “Quiseram quitar Chávez, pero no conseguiram. Chávez és nuestro y por iso no lo quierem”. A frase me espantou pela síntese. Os pobres queriam seu líder.

Corte. Onze anos depois, chego ao hotel onde estou hospedado na capital venezuelana. Pergunto ao rapaz que leva minha bagagem até o quarto em quem ele votaria. “Em Capriles, claro! Hay que cambiar”.

Entre os mais de sete milhões de votantes em Capriles, a maioria seguramente é constituída por pobres.

Olhando as planilhas de outubro passado, uma conclusão inicial pode ser feita, lembrando que Chávez teve 8.191.132 votos e Capriles 6.591.304.

Em seis meses, a oposição ganhou cerca de 680 mil votos, enquanto o governo perdeu ao redor de 700 mil. Pode ter havido uma migração de um lado para o outro.
Saber onde e porque isso aconteceu é vital para a continuidade e estabilização do governo Maduro.

Nove
Os próximos dias e semanas serão um duro teste para o presidente Nicolás Maduro. Terá de enfrentar uma direita interessada em desestabilizá-lo e um cerco midiático avassalador. A situação obrigará também a uma reflexão e redefinição dos rumos e ritmos da ação governamental.

Por fim, há algo não pode ser colocado em xeque: Maduro ganhou. Leva.

Democracia, como já dito, é assim.

PSOL apóia Nicolás Maduro e vai à Venezuela acompanhar eleição presidencial

 
 

Foto: AP
Partido lançou nota em que declara solidariedade ao povo venezuelano e apoio à candidatura de Maduro, por expressar a continuidade dos valores da Revolução Socialista Bolivariana 
 
O presidente nacional do PSOL, deputado Ivan Valente, viaja na manhã desta sexta-feira (12) para Venezuela, onde vai acompanhar a eleição presidencial, que ocorrerá no próximo domingo, 14 de abril. Também já está em Caracas o jornalista e militante do PSOL Gilberto Maringoni, que foi acompanhar o processo pela Fundação Lauro Campos. Maringoni é um dos colaboradores do livro que a Fundação está elaborando sobre os governos progressistas da América Latina, incluindo a Venezuela, com sua experiência da Revolução Bolivariana, implementada por Hugo Chávez, falecido em 5 de março deste ano.
 
Em nota, o PSOL declara solidariedade ao povo venezuelano e apoio à candidatura de Nicolás Maduro, por expressar a continuidade dos valores da Revolução Socialista Bolivariana. Segundo o texto, o PSOL já havia manifestado sua solidariedade ao povo venezuelano, em duas oportunidades recentes: na eleição presidencial de 2012, em apoio político à candidatura de Hugo Chávez, e mais recentemente, em clima de profunda tristeza, manifestou seu pesar pelo falecimento do ex-presidente, “tão significativa personalidade na luta antimperialista latino-americana”. “Por coerência não poderíamos nos furtar a assumir posição diante das próximas eleições, previstas para 14 de abril, declarando nosso apoio  à candidatura de Nicolás Maduro, por expressar a continuidade dos valores da Revolução Socialista Bolivariana”, afirma o PSOL, ao final de sua nota.
 
Reta final da campanha 
Nessa última semana de campanha eleitoral, o presidente e candidato a reeleição Nicolás Maduro tem percorrido diversos estados no interior do país, seguindo um ritmo frenético de, pelo menos, três por dia, deixando para hoje (11) o grande encerramento na capital, Caracas. Segundo matéria publicada no site do jornal Brasil de Fato, ontem ele aproveitou os atos para anunciar investimentos e prestar contas do governo. Nas atividades de campanha, tem arrastado multidões na mesma forma que seu predecessor, o ex-presidente Hugo Chávez, falecido no último dia 5 de março.
 
Ontem (10), no Estado Trujillo, anunciou a construção de um aqueduto, de um hospital oncológico e investimentos na agricultura. Também fez campanha pela tarde no Estado Falcón e pela noite, em Barquesimiento, capital do Estado Lara, fez duras críticas aos meios de comunicação privados do seu país. Na manhã desta quinta-feira (11) esteve no Estado Zúlia, de onde realizará seu grande ato de campanha na capital.
 
“Com o acirramento da campanha, o candidato do chavismo tem pedido para que seus militantes não entrem em provocação e nem no triunfalismo, demonstrando preocupação com a mobilização do próximo domingo, dia das eleições presidenciais”, afirma o texto.
 

 
Fonte: Do site do PSOL Nacional, Leonor Costa


Organizações de esquerda promovem no dia 5 de abril ato em apoio à eleição de Maduro como presidente da Venezuela


 
“Brasil com Chávez está com Maduro” é o nome da campanha, que está sendo promovida em todo o país 
 
Na próxima sexta-feira, 5 de abril, militantes de várias organizações de esquerda promoverão uma grande campanha em apoio à eleição de Nicolás Maduro à presidência da Venezuela. A campanha, intitulada “Brasil com Chávez está com Maduro”, já está “nas ruas”, mas seu auge será na sexta-feira, quando os comitês em defesa de Maduro e da Revolução Bolivariana realizarão manifestações em todo o país. Em São Paulo, a atividade será às 19h, no Sindicato dos Engenheiros de SP (Rua Genebra, 25 - São Paulo). Segundo os organizadores, o ato será também em homenagem ao presidente Hugo Chávez, falecido no dia 5 de março, em Caracas.

Em outubro de 2012 os partidos progressistas, movimentos sociais, ativistas e intelectuais brasileiros se uniram para manifestar apoio à candidatura do presidente venezuelano Hugo Chávez. Foi criada, na época, a campanha Brasil com Chávez. “Com a morte dele, uma nova eleição foi convocada para 14 de abril e esta articulação das forças progressistas no Brasil faz-se novamente necessária”, afirmam os organizadores. A vitória de Maduro significa a continuidade das políticas e das transformações iniciadas em 1999, com a posse de Hugo Chávez.
 
“No lançamento da primeira campanha, dissemos: ‘Se venezuelanos fôssemos, votaríamos em Hugo Chávez’. Agora, diremos: ‘se venezuelanos fôssemos, votaríamos em Nicolás Maduro’”, afirma a convocatória do ato.
 
Acompanhe aqui mais notícias no blog da Campanha “Brasil com Chávez está com Maduro”. E curta a página da campanha no facebook:https://www.facebook.com/brasilcomchavezestacommaduro.
 
Fonte: Portal do PSOL Nacional - Leonor Costa

Leia mais sobre a Venezuela nos links abaixo.

Nota da presidência do PSOL e da secretaria de Relações Internacionais sobre morte do presidente Hugo Chávez


http://psol50.org.br/site/paginas/42/psol-com-chavez-e-maduro