sábado, 26 de outubro de 2013

Os véus acadêmicos em torno da violência doméstica. (Fomos todos enganados; o que a maior parte de nós não sabe é que a decepção foi intencional e veio da comunidade científica.)

Os véus acadêmicos em torno da violência doméstica. (Fomos todos enganados; o que a maior parte de nós não sabe é que a decepção foi intencional e veio da comunidade científica.)

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http://generoediversidadenaescola.blogspot.com.br/2013/10/os-veus-academicos-em-torno-da.html

Irmandade Feminina não existe

Irmandade Feminina não existe

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Escravidão e a proibição das armas de brinquedo (só os bandidos lucrarão, pois nossos filhos e netos serão formados segundo a mentalidade de que roubar e matar é a coisa mais fácil do mundo, uma vez que as pessoas estão preparadas para não reagir e ver seus bens ou suas vidas se escoarem vilmente sem a menor resistência)

Escravidão e a proibição das armas de brinquedo (só os bandidos lucrarão, pois nossos filhos e netos serão formados segundo a mentalidade de que roubar e matar é a coisa mais fácil do mundo, uma vez que as pessoas estão preparadas para não reagir e ver seus bens ou suas vidas se escoarem vilmente sem a menor resistência)

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segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Um partido contra os trabalhadores - Porque o trabalhador que apóia o PT não passa de um idiota útil da ideologia do partido


Porque o trabalhador que apóia o PT não passa de um idiota útil da ideologia do partido




Muitas vezes as siglas, os símbolos e até os nomes são apenas uma fachada semântica existente para, ao mesmo tempo que transmite uma impressão aceitável e agradável às pessoas, apresenta, ainda que sutilmente, o verdadeiro propósito para o qual a instituição representada por ela existe.

Uma das denominações mais emblemáticas que existe na política brasileira é a do PT - Partido dos Trabalhadores. Oriundo de movimentos sindicais, apesar de não necessariamente idealizado por sindicalistas, o partido que hoje governa o país lançou-se no cenário político nacional e angariou os patamares do poder vendendo a ideia de que sua existência tinha como objetivo a defesa irrestrita do operário. Isso pareceu mais evidente quando, no seio de suas lideranças, ergueu-se alguém que realmente possuía uma origem operária.

Organizando greves, participando de negociações coletivas e denunciando abusos patronais, o partido da estrela solitária foi angariando simpatia, principalmente junto à massa operária que, diante do quadro político brasileiro elitista, acabou por identificar no PT uma sigla que poderia representar verdadeiramente seus interesses.

Com o crescimento do partido e sua participação cada vez mais ampla e efetiva na política nacional, outras bandeiras simbólicas foram agregadas ao discurso partidário, como, por exemplo, a luta pela ética contra a corrupção.

Apesar disso, o que realmente permitiu que o PT se mantivesse em constante crescimento e crescente absorção de adeptos foi sua imagem ligada diretamente aos trabalhadores, aos operários que labutavam 10 horas por dia nas fábricas e, segundo sempre aquela velha imagem propagada amplamente, são explorados pelos grandes conglomerados capitalistas.

Infelizmente, muitas ideias acabam sendo aceitas pelas pessoas porque a maioria delas não entende nada sobre política, ideologia e fatores sociais, sendo guiada, invariavelmente, pelas impressões mais imediatas. No caso, a impressão que o PT sugere, é que ele existe para irrestrita defesa dos direitos dos trabalhadores.

Ocorre que a ideologia do PT é oficialmente marxista. O marxismo, por seu lado, jamais advogou a defesa dos direitos dos trabalhadores, como muitas pessoas imaginam. Na verdade, Marx tentou somente fazer uma análise da realidade econômico social de seu tempo, extraindo dela uma teoria da História, arriscando-se em previsões sobre o futuro da sociedade.

Os trabalhadores, dentro disso tudo, jamais foram objeto de defesa do alemão, mas eram vistos, de fato, como parte da manobra a fim de que a sociedade comunista idealizada alcançasse seus fins. Se bem que estes fins deveriam ser alcançados de qualquer maneira, por conta das forças históricas inexoráveis, a movimentação da massa proletária serviria, pelo menos, para que a roda da história girasse mais rapidamente.

O socialismo marxista não nasce, portanto, do propósito de defesa dos trabalhadores, mas da mera previsão de que estes, como participantes da inescapável luta de classes, seriam os protagonistas de uma mudança histórica que conduziria ao colapso do capitalismo.

Como escreveu Lenin, em 1913, na Revista Prosveschénie:

Ao aumentar a dependência dos operários em relação ao capital, o regime capitalista cria a grande força do trabalho associado (...) E a experiência de todos os países capitalistas, tanto dos velhos como dos novos, faz ver claramente cada ano a um número cada vez maior de operários (...) O capitalismo venceu no mundo inteiro, porém esta vitória não é mais que o prelúdio do triunfo do trabalho sobre o capital.

O que Lenin está dizendo é que o próprio capitalismo, com seus grandes conglomerados e supressão dos pequenos produtores, acaba criando a massa de proletários que será o fator essencial da própria derrocada do capitalismo.

Ora, se a sonhada sociedade comunista apenas poderá ser alcançada com o aumento do número de trabalhadores da própria máquina capitalista, não teria sentido seus utopistas impedirem que cada vez mais a massa de proletários cresça. Por isso, não faz sentido defenderem o pequeno capital, o pequeno empresário, o pequeno produtor, nem o trabalhador individual ou de pequenas empresas. Pelo contrário, para que a sociedade comunista seja implantada, é necessário que a exploração capitalista que eles tanto alardeiam seja estimulada e não detida.

Resumindo: para o alcance da sociedade comunista é necessário que antes os trabalhadores sejam explorados até a exaustão!

E aqui está a chave para a compreensão do significado da existência do Partido dos Trabalhadores. Por sua ideologia, fica fácil entender porque em seu governo os microempresários são cada vez mais extorquidos e os grandes grupos, inclusive financeiros, sempre mais favorecidos. O objetivo da política partidária mais ampla não é a melhoria das condições de trabalho, mas a vitória final do trabalho sobre o capitalismo. Isso, em linguagem ideológica, não significa nada menos que comunismo.

Quando Marx fez levantamentos de dados sobre as condições de trabalho dos operários, de maneira alguma seu objetivo era promover qualquer frente que reivindicasse melhorias no ambiente laboral. Eram, de fato, informações frias que serviam para sustentar sua tese e, de alguma maneira, fundamentar movimentos que insuflassem esses mesmos trabalhadores a movimentar a dialética histórica.

A tal ditadura do proletariado não é a elevação de meros operários à condição de senhores de seu próprio trabalho, mas um passo lógico, dentro da concepção histórica de Marx, para a superação da sociedade capitalista.

Por isso, dentro desse espectro marxista, os trabalhadores não são mais do que uma peça dentro da máquina ideológica que espera que o mundo capitalista acabe em ruínas

É nesse sentido, certamente, que deve ser entendida a existência do PT. Apesar de toda a simbologia apoiada na ideia de que o partido existe para defender os direitos dos trabalhadores, o que o ele busca é nada menos do que a realização do sonho socialista, que é o fim do capital.

E antes que o leitor desavisado pense que este articulista está exagerando, veja este vídeo extraído do 3º Congresso do Partido dos Trabalhadores, onde o discurso afirma, textualmente, que o objetivo do partido é a superação da sociedade capitalista.

E antes que outros venham dizer que isso é impossível, que jamais o partido alcançará seus objetivos, saibam que algo ser impossível ou muito difícil de ser atingido não significa que alguns loucos não acreditem nele e não o busquem.

O PT acredita nesse sonho e oficialmente declarou que o busca.


Aqueles, porém, que votam no PT acreditando que ele é um partido que existe para a defesa dos direitos dos trabalhadores, deveriam saber que, para ele, o operário nada mais é do que a massa de manobra indispensável para fazer andar a roda da história a fim de que o sonho comunista se realize. Portanto, o trabalhador que defende o Partido dos Trabalhadores, crendo ver nele um protetor de seus direitos, não passa de um idiota útil da ideologia petista.
 
 

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Atenção, sites de humor! Cuidado ao fazer piadas com a ministra dos Direitos Humanos. Ela pode ficar zangada. Sugiro aos rapazes e às moças do Porta dos Fundos, por exemplo, que continuem a sacanear Moisés, Jesus Cristo, Maria, o papa (Maomé, não; ninguém precisa ir pelos ares só por tentar ser engraçado…), a “presidenta” e até o diabo (já aconteceu). Só não mexam com Maria do Rosário! Vocês vão ver o que pode o mar vermelho…

 

Chico Buarque faz escola: Maria do Rosário, dos Direitos Humanos, quer tirar do ar um blog de humor


Chico Buarque, considerado um verdadeiro herói da luta contra a censura — um dos esportes dos militantes de esquerda d’antanho era caçar suas metáforas contra o regime… —, escreveu um texto no Globo explicando por que defende a censura prévia no caso das biografias. O artigo, autocomplacente, se chama “Penso eu”. Não há pensamento nenhum lá. Há apenas o relato de uma experiência pessoal, que ele não considerou agradável. Pessoas envolvidas já o desmentiram. A vida é assim. O episódio teria acontecido durante o Regime Militar. Hoje, o Brasil é uma democracia, e existem meios de se coibirem crimes contra a honra ou corrigir inverdades sem apelar à censura, que era justamente um dos instrumentos que serviam à ditadura, contra a qual Chico produzia metáforas em penca. O artigo é de uma estupidez altiva, muito própria da personagem. Uma experiência pessoal malsucedida — se verdadeira… — é o bastante para justificar, então, uma medida de força, tomada pelo estado.
 
A estupidez de Chico Buarque pertence a um tempo. Ele integrou o agitprop do poder que aí está, de que a ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos), por exemplo, é uma das… iluminuras. Rimas escoiceiam a minha cabeça. Mas me contenho. Rosário ilustra, orna, enfeita como ninguém este tempo. Só para lembrar: esta senhora é aquela que, durante a viagem da presidente Dilma Rousseff a Cuba, negou-se a comentar a questão dos direitos humanos na ilha porque, disse, há o embargo americano. Entendi. Se o embargo existe, então tudo é permitido a Fidel e a Raúl. Melhor pra eles, né?
Pois bem. Rosário agora tem uma nova questão, leio na Folha Online. Ela quer retirar do ar um blog de humor chamado “Joselito Müller – Jornalismo Destemido”. Por quê? Ah, a exemplo de Chico Buarque, ela se incomodou em ver seu nome citado na página.
 
Atenção! Não é preciso ser muito sagaz — e isso quer dizer que aposto, na espécie, na capacidade de entendimento da ministra — para entender que se trata de humor. O que faz o autor do blog, nem sei quem é, é submeter ao ridículo algumas notícias que estão por aí. Ao se tornarem evidentemente falsas, acabam expondo, sim, pela via da ironia, algumas verdades. Mas é evidente que ninguém tomaria a página como uma fonte de informação. Trata-se, em essência, de diversão, ainda que “ridendo, castigat mores”, como aqui já se disse tantas vezes. Vejam estas manchetes da página:
 
- Maria do Rosário se comove ao ver vídeo de assaltante sendo baleado

- Universitário faz operação de mudança de raça e vira índio Guarani

- Protestos no Rio: OAB quer que polícia utilize cacetes acolchoados para não ferir manifestantes

- Comércio de “Cigarrinhos de chocolate” e “pedrinhas de crack de chocolate” provoca polêmica

- Teoria marxista: Homem vende buraco no quintal de casa por 500 mil reais

- Neguinho da Beija Flor é processado por cometer racismo contra si próprio

- Na ONU, Dilma expressa preocupação com fuga em massa de americanos para Cuba
Voltei

Alguém leva a sério a “fuga de americanos para Cuba”? Acho que não. A brincadeira, no entanto, é verossímil (o que não quer dizer “verdadeira”) numa outra esfera: ironiza a simpatia dos petistas pela ditadura cubana. Alguém acredita que OAB possa defender cassetetes acolchoados para não ferir o lombo de black blocs? Duvido. Mas a ironia é relevante porque expõe a óbvia simpatia que a entidade vem demonstrando pelos brucutus, chamados de “manifestantes”. O mesmo vale para a notícia sobre Maria do Rosário. Ela é “falsa”, como as outras, mas abriga um aporte crítico — crítica que, diga-se, eu mesmo já fiz mais de uma vez: a ministra deveria se manifestar com mais dureza contra bandidos e ser mais solidária com as vítimas. Ela vai tentar me tirar do ar também?
 
As esquerdas odeiam a liberdade de expressão. Sempre odiaram. Não importa se é a esquerda que canta, que dança, que sapateia, que chuleia, que caseia ou que prega botão. A questão é histórica. Lênin, o pai de todos, considerava a imprensa livre uma reivindicação burguesa. Ora, pensem bem: se “o” partido detém a verdade e se a verdade e uma só, liberdade pra quê?
 
Volta e meia, os blogs sujos, financiados por estatais e gestões petistas, atribuem-me coisas que não penso e que jamais escrevi ou escreveria. Abrem suas respectivas áreas de comentários para as piores baixarias. Em tese ao menos, são “páginas sérias”, que se ocupam de notícias. Se e quando decidir, o caminho que tenho para a reparação é a Justiça. Se ela considerar que houve ofensa à honra, que se faça a reparação. Se achar que não, paciência. É assim que funciona.
 
A ministra não foi por aí, não! Seria difícil, creio, exigir reparação de um blog de humor, não é? Então ela preferiu outro caminho: quer mesmo é tirar a página do ar. E a Secretaria de Direitos Humanos (!!!) explica o motivo: “Ao atribuir falsas declarações à ministra, o blog comete um ato criminoso e fere princípios éticos fundamentais”. É o fim da picada!
 
Atenção, sites de humor! Cuidado ao fazer piadas com a ministra dos Direitos Humanos. Ela pode ficar zangada. Sugiro aos rapazes e às moças do Porta dos Fundos, por exemplo, que continuem a sacanear Moisés, Jesus Cristo, Maria, o papa (Maomé, não; ninguém precisa ir pelos ares só por tentar ser engraçado…), a “presidenta” e até o diabo (já aconteceu). Só não mexam com Maria do Rosário! Vocês vão ver o que pode o mar vermelho… 
 
Por Reinaldo Azevedo

Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/chico-buarque-faz-escola-maria-do-rosario-dos-direitos-humanos-quer-tirar-do-ar-um-blog-de-humor/

sábado, 12 de outubro de 2013

Governo do PT fecha IGREJA por discordar do assalto e abuso do aumento do IPTU. "Uma das forças e raízes da criminalidade é a mentalidade naturalista-marxista-esquerdista". Prof. Luis Cavalcante

Haddad é acusado de retaliação a pastor por fechamento de igreja

Imagem: DivulgaçãoVereadores do PSDB pretendem entrar com uma representação contra o prefeito Fernando Haddad o acusando de retaliação. O vereador Eduardo Tuma (PSDB) foi contra a proposta do aumento do IPTU e duas horas depois a igreja que ele lidera, a Igreja Bola de Neve da Pompeia, foi fechada pela prefeitura.
“Vemos aqui que temos a mais velha prática do chavismo ou do Regime Absolutista, onde ninguém pode discordar de um déspota. Fui vítima de retaliação”, disse Tuma.
O tucano faz parte da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Municipal de São Paulo que nesta quarta-feira (9) estava votando sobre o projeto de aumento. Tuma pediu para retirar a pauta e ainda pediu vistas ao projeto que revisa o atual Plano Diretor.
Durante a sessão da CCJ houve bate-boca entre Eduardo Tuma e o líder do PT, o vereador Arselino Tatto, que quer manter tanto a proposta de aumentar o IPTU como o Plano Diretor. A resposta dessa confusão atingiu a vida particular do vereador que é pastor.
“Até o evento que eu vou fazer na igreja com 3.000 famílias no sábado, e que já havia sido autorizado pela Prefeitura, agora foi proibido”, se queixa.
O líder do PSDB, o vereador Floriano Pesaro, também acredita em retaliação e discorda dessa posição do prefeito. “Isso é um escândalo. É uma prática ditatorial como nunca vimos nesta cidade”.
Nesta quinta o tema foi debatido no plenário e os vereadores do PT negaram que a igreja foi fechada por conta de problemas políticos. “Já conversei com o João (Antonio, secretário de Relações Governamentais) e não aconteceu nada disso. Era uma fiscalização que já estava programada”, disse o vereador Alfredinho.
Tuma é líder da Frente Parlamentar Cristã da Câmara e teve apoio de outros vereadores evangélicos como Jean Madeira (PRB), David Soares e Sandra Tadeu (DEM).
A prefeitura se manifestou sobre o caso por meio de uma nota onde “repudia as insinuações de que as atividades de fiscalização possam sofrer interferências políticas”. Não informando o motivo para o fechamento a nota diz que o templo estava sendo fiscalizado desde 2012 e que o vereador estava ciente de que local poderia ser lacrado.
A Igreja Bola de Neve da Pompeia está localizada na Rua Turiassú, endereço da antiga sede da denominação que agora está localizada no bairro da Lapa onde antes funcionava a casa de shows Olímpia.
Deixe o seu comentário no Verdade Gospel.
Fonte: Gospel Prime/Com informações Estadão

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

(VÍDEO) - As consequências do feminismo - Voddie Baucham

Parabéns João Victor Gasparino - Estudante se recusa a fazer trabalho sobre Marx e ganha visibilidade ao escrever carta-manifesto

Estudante se recusa a fazer trabalho sobre Marx e ganha visibilidade ao escrever carta-manifesto

João Victor Gasparino explicou os motivos para não simpatizar com o marxismo

Estudante se recusa a fazer trabalho sobre Marx e ganha visibilidade ao escrever carta-manifesto joão victor gasparino,estudante,karl marx/Agencia RBS
João Victor Gasparino estuda na Univali, em ItajaíFoto: joão victor gasparino,estudante,karl marx / Agencia RBS
A última semana foi movimentada para o João Victor Gasparino, 22 anos. O estudante da 3ª fase do curso de Relações Exteriores da Univali, de Itajaí, ganhou notoriedade ao escrever uma carta (que deveria ser um trabalho universitário) explicando porque não gostaria de fazer um trabalho sobre o filósofo Karl Marx.
Primeiro, ele encaminhou o texto para uma amiga do blog Direita Já. Quatro dias depois, o conteúdo foi publicado no blog do jornalista Rodrigo Constantino da revista Veja. A partir dali, o conteúdo contra o marxismo se espalhou pelo país.
Nascido em Florianópolis, João Victor mora em Itajaí durante a semana, mas não gosta de falar sobre a vida pessoal. Ele afirma que deseja falar só o que tange à carta, à política brasileira e ao cenário acadêmico nacional. Ele frisa que a carta não é contra o professor (que prefere não identificar), mas contra a ideologia seguida pelas universidades.
Até a noite deste domingo, a reportagem não havia conseguido contato com a universidade para falar sobre o assunto.
Em que contexto a carta foi escrita?
João Victor Gasparino —
 O contexto é a situação da educação em âmbito nacional, não no âmbito da minha universidade, muito menos contra o professor, mas contra o proselitismo ideológico em todo o meio acadêmico brasileiro, direta e indiretamente.
O propósito era ser um post no Facebook? 
João Victor —
 Primeiramente seria apenas para o professor, mas repito, não contra ele, apenas expondo minha opinião. Mas uma amiga blogueira do Maranhão, teve a brilhante ideia de publicar na internet, como exemplo.
Como você avalia a repercussão da carta?
João Victor —
 Fiquei contente, porque eu queria um debate nacional. Com certeza, era uma panela de pressão prestes a estourar, sabia que tendo a iniciativa a repercussão seria enorme, tanto que atingi o objetivo de levar ao contexto nacional, pois o debate que levantei é uma questão nacional, que envolve todo o meio acadêmico brasileiro. Nas universidades é claro o meio ideológico e comunista e de poder.
Você entregou o trabalho que o professor havia pedido? E o professor ficou sabendo que a carta era para a disciplina dele?João Victor — Não fiz o trabalho pedido, que era propor três questões sobre Marx. Entreguei a carta como trabalho e o professor já deu nota, mas ainda não vi qual foi.
Porque você é contra o marxismo?João Victor — Minha educação sempre foi pela liberdade, pela vida, pela justiça acima de tudo. Os regimes comunistas se tornaram genocidas, trouxeram miséria e morte. Vejo que o Brasil caminha para ser uma Venezuela.
Você é filiado a algum partido? Pretende seguir carreira política?João Victor — Já fui militante e simpatizei com a esquerda, mas não gostei do que vi. Hoje, sou assumidamente de direita. Já pensei em ser político, mas não há partido de direita no Brasil. Tem o PP e o DEM, mas não sinto que eles sejam "realmente" de direita.
Quais são seus planos daqui pra frente?João Victor — Quero continuar tendo uma produção intelectual voltada à liberdade. Vou criar um blog para expor o que penso sobre a política brasileira e o cenário acadêmico nacional. Sinto que a guerra civil ideológica começou, pois eu apenas expressei o que muita gente gostaria de dizer. Outras pessoas começaram a escrever suas cartas contra a doutrinação socialista universitária e o projeto totalitário na América Latina.

Confira a carta escrita pelo estudante: 
Caro professor, Como o senhor deve saber, eu repudio o filósofo Karl Marx e tudo o que ele representa e representou na história da humanidade, sendo um profundo exercício de resistência estomacal falar ou ouvir sobre ele por mais de meia hora. Aproveito através deste trabalho, não para seguir as questões que o senhor estipulou para a turma, mas para expor de forma livre minha crítica ao marxismo, e suas ramificações e influências mundo afora. Quero começar falando sobre a pressão psicológica que é, para uma pessoa defensora dos ideais liberais e democráticos, ter que falar sobre o teórico em questão de uma forma imparcial, sem fazer justiça com as próprias palavras. 

Me é uma pressão terrível, escrever sobre Marx e sua ideologia nefasta, enquanto em nosso país o marxismo cultural, de Antonio Gramsci, encontra seu estágio mais avançado no mundo ocidental, vendo a cada dia, um governo comunista e autoritário rasgar a Constituição e destruir a democracia, sendo que foram estes os meios que chegaram ao poder, e até hoje se declararem como defensores supremos dos mesmos ideais, no Brasil. Outros reflexos disso, a criminalidade descontrolada, a epidemia das drogas cujo consumo só cresce (São aliados das FARCs), a crise de valores morais, destruição do belo como alicerce da arte (funk e outras coisas), desrespeito aos mais velhos, etc. 

Tudo isso sintomas da revolução gramscista em curso no Brasil. A revolução leninista está para o estupro, assim como a gramscista está para a sedução, ou seja, se no passado o comunismo chegou ao poder através de uma revolução armada, hoje ele buscar chegar por dentro da sociedade, moldando os cidadãos para pensarem como socialistas, e assim tomar o poder. Fazem isso através da educação, o velho e ‘’bom’’ Paulo Freire, que chamam de ‘’educação libertadora’’ ou ‘’pedagogia do oprimido’’, aplicando ao ensino, desde o infantil, a questão da luta de classes, sendo assim os brasileiros sofrem lavagem cerebral marxista desde os primeiros anos de vida. Em nosso país, os meios culturais, acadêmicos, midiáticos e artísticos são monopolizados pela esquerda a meio século, na universidade é quase uma luta pela sobrevivência ser de direita. 

Agora gostaria de falar sobre as consequências físicas da ideologia marxista no mundo, as nações que sofreram sob regimes comunistas, todos eles genocidas, que apenas trouxeram miséria e morte para os seus povos. O professor já sabe do ocorrido em países como URSS, China, Coréia do Norte, Romênia e Cuba, dentre outros, mas gostaria de falar sobre um caso específico, o Camboja, que tive o prazer de visitar em 2010. Esta pequena nação do Sudeste Asiático talvez tenha testemunhado o maior terror que os psicopatas comunistas já foram capazes de infligir sobre a humanidade, primeiro esvaziaram os centros urbanos e transferiram toda a população para as zonas rurais. 

As estatísticas apontam para uma porcentagem de entre 21% a 25% da população morta por fome, doenças, cansaço, maus-tratos, desidratação e assassinadas compulsoriamente em campos de concentração no interior. Crianças também não escaparam, separadas dos pais, foram treinadas para serem ‘’vigias da Revolução’’, denunciando os próprios familiares, quando estes cometiam ‘’crimes contra a Revolução’’. Quais eram os crimes? Desde roubar uma saca de arroz para não morrer de fome, ou um pouco de água potável, até o fato de ser alfabetizado, ou usar óculos, suposto sinal de uma instrução elevada. Os castigos e formas de extermínio, mais uma vez preciso de uma resistência estomacal, incluíam lançar bebês recém-nascidos para o alto, e apanhá-los no ar, utilizando a baioneta do rifle, sim, isso mesmo, a baioneta contra um recém-nascido indefeso. 

Bem, com isto, acho que meu manifesto é suficiente, para expor meu repúdio ao simples citar de Marx e tudo o que ele representa. Diante de um mundo, e particularmente o Brasil, em que comunistas são ovacionados como os verdadeiros defensores dos pobres e da liberdade, me sinto obrigado a me manifestar dessa maneira, pois ele está aí ainda, assombrando este mundo sofrido. 

Para concluir gostaria de citar o decálogo de Lenin: 

1. Corrompa a juventude e dê-lhe liberdade sexual; 
2. Infiltre e depois controle todos os veículos de comunicação em massa; 
3. Divida a população em grupos antagônicos, incitando-os a discussões sobre assuntos sociais; 
4. Destrua a confiança do povo em seus líderes; 
5. Fale sempre sobre Democracia e em Estado de Direito mas, tão logo haja oportunidade, assuma o Poder sem nenhum escrúpulo 
6. Colabore para o esbanjamento do dinheiro público; coloque em descrédito a imagem do País, especialmente no Exterior e provoque o pânico e o desassossego na população; 
7. Promova greves, mesmo ilegais, nas indústrias vitais do País; 
8. Promova distúrbios e contribua para que as autoridades constituídas não as coíbam; 
9. Contribua para a derrocada dos valores morais, da honestidade e da crença nas promessas dos governantes, nossos parlamentares infiltrados nos partidos democráticos devem acusar os não-comunistas, obrigando-os, sem pena de expô-los ao ridículo, a votar somente no que for de interesse da causa; 
10. Procure catalogar todos aqueles que possuam armas de fogo, para que elas sejam confiscadas no momento oportuno, tornando impossível qualquer resistência à causa. 

Obrigado, caro professor, pela compreensão. 
João Victor Gasparino da Silva.